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Opinião
02/08/2022 - 06h19
Internet 5G, um salto de qualidade
Dirceu Cardoso Gonçalves
 

A internet 5G já é realidade no Brasil. Começou em Brasília, timidamente e ausente de muitos pontos da cidade, que deverão ser integrados com a entrada em operação das novas antenas das operadoras. Temos hoje mais de 20 capitais estruturadas para começar a operar a banda de maior velocidade e uma clientela ansiosa pelos benefícios, que não ficarão restritos aos usuários 5G, pois se estenderão também aos da 4G e, possivelmente, da 3G, na medida em que as mensagens e impulsos que receberão serão mais consistentes e confiáveis. O grande diferencial imediato está no mundo corporativo. Grandes empresas passarão a utilizar a banda veloz e potente na interligação de seus equipamentos que, com sinal forte e mais confiável, deverão funcionar melhor. Máquina, veículos (até autônomos) e componentes de segurança deverão adquirir melhor performance e todos lucrarão.

Quando o telefone celular chegou, no começo dos anos 90 - quando a internet também dava os primeiros passos no Brasil e em boa parte do mundo - poucos sabiam ou imaginavam que a união dessas duas estruturas técnico-científicas poderia e revolucionar os anos seguintes. Mas aconteceu. Quando a internet “pulou” para dentro do smartphone, começaram as evoluções setoriais que ainda vêm ocorrendo e hoje é impossível de se prever até onde e quando irão. A grosso modo, podemos dizer que a 5G vai ocupar o espaço da rede que exige maior velocidade e precisão e, ao mesmo tempo, descongestionar a estrutura 4G, que continuará operando até chegar à obsolescência, se é que isso um dia ocorrerá ;. O certo é que empresas, serviços público, rede de educação, instituições financeiras e o cidadão estarão melhor servidos. E o país em condições de enfrentar os desafios da globalização com melhores credenciais. Coisas, por exemplo, como as cirurgias realizadas por via remota se tornarão mais seguras em função da qualidade de comunicação empregada. E essa qualidade beneficiará os usuários de todos os degraus da rede. O setor bancário, então, terá a oportunidade de melhorar ainda mais o seu já desenvolvido parque técnico e prestar serviços mais eficientes à clientela.

Nós, da geração que hoje vê menos futuro do que passado, conseguimos entender a revolução positiva que internet e celular proporcionou à sociedade. Contribuiu para a eliminação de processos antigos e ultrapassados e oportunizou a colocação dos serviços no campo eletrônico-digital. O trabalho em home-office é um dos avanços. Deixamos de enfrentar filas e correr riscos de atendimentos presenciais ou de deslocamentos em áreas perigosas e podemos ocupar o tempo para o descanso ou novas atividades de lazer ou de renda. É o sistema que impulsiona um novo modo de vida, inimaginável três ou quatro décadas atrás.

Por uma questão de justiça, é importante lembrar que o Brasil só chegou a esse estágio porque nos anos 90, mesmo com toda a oposição, teve a coragem de privatizar a telefonia - o que permitiu que os investimentos privados sob concessão trouxessem as inovações. É essa constatação que nos leva à crença de que o país tem urgência de privatizar mais, até o ponto em que o governo deixe de atuar como empresário e apenas normatize e fiscalize a prestação de serviços. Correios, Petrobras e dezenas de estruturas que hoje funcionam sob o guarda-chuva do Estado, precisam ser transferidas ao capital privado. O Estado deve ficar, exclusivamente, com as funções públicas que, por sua natureza, não podem e nem devem ser realizadas pelo particular. Mas, no lugar de executar, ter sua estrutura para fiscalizar a boa prestação dos serviços concedidos. Quando chegarmos a esse patamar, os brasileiros poderão dizer que acabaram de construir uma grande e próspera Nação.


Nota do Editor: Dirceu Cardoso Gonçalves é tenente da Polícia Militar do Estado de São Paulo e dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo).

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