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Opinião
25/11/2022 - 05h34
O sangue que escorre do altar de Moloch
Dartagnan da Silva Zanela
 

Assusta vermos a forma leviana como muitas pessoas referem-se ao assassinato de um inocente no ventre materno, o aborto, também chamado por alguns de “direito reprodutivo”, de “antecipação terapêutica do parto” e, inclusive, de “questão de saúde pública”.

Impressiona o quanto o uso de determinadas palavras nos distanciam da realidade a qual elas se referem e, em muitos casos, certos termos são capazes de perverter toda a nossa percepção da realidade.

Aliás, o que é um aborto? De modo simples é um parto. Porém, não é um parto que gera a vida, mas sim, um parto que determina a morte de um ser humano inocente.

Existem muitas formas para se realizar um aborto, um “anti-parto”. Uma delas é o envenenamento salino.

O procedimento é mais ou menos assim: primeiramente é extraído o líquido amniótico que protege o bebê. Depois é introduzida uma longa agulha através do abdômen da mãe, agulha essa que injeta uma solução salina concentrada.

Deste modo, o bebê passa a ingerir a solução que irá matá-lo, lentamente. Em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos, o inocente virá a óbito.

Detalhe importante: a solução salina causa queimaduras graves no bebê antes de matá-lo.

Este método é utilizado, geralmente, depois de 16 semanas de gestação.

Outro procedimento seria o aborto por sucção. Como ele é realizado? Simples: é inserido no útero um tubo com uma ponta afiada. Um tubo de aspiração com uma força de sucção 28 vezes mais intensa que a de um aspirador de pó. Utilizando esse tudo o feto sugado, despedaçado e, por fim, depositando em um balde.

Ao final, é introduzida uma pinça para extrair o crânio que, frequentemente, não sai pelo tubo.

Enfim, quando alguém está falando de “direito reprodutivo”, é disso que ela está falando. Quando alguém argumenta em favor da “antecipação terapêutica do parto”, é em favor disso que ela está argumentando e, por isso, não é uma questão de saúde pública, porque é o assassinato cruel de um inocente.


Nota do Editor: Dartagnan da Silva Zanela é professor e ensaísta. Autor dos livros: Sofia Perennis, O Ponto Arquimédico, A Boa Luta, In Foro Conscientiae e Nas Mãos de Cronos - ensaios sociológicos; mantém o site Falsum committit, qui verum tacet.
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