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Medicina e Saúde
12/09/2005 - 05h28
Consumo de álcool acelera a evolução da hepatite C
Agência USP de Notícias
 
Alcoólatras possuem fígado mais vulnerável devido ao sobrecarregamento das células hepáticas pelo etanol; além disso, o vírus se reproduz mais rapidamente na presença de álcool

Portadores de hepatite C que consomem bebidas alcoólicas com freqüência tendem a desenvolver maior atividade da doença. Essa é a conclusão de um estudo realizado pela Faculdade de Medicina (FM) da USP com 120 pessoas que, entre 2000 e 2002, se candidataram à doação de sangue no Hemocentro de São Paulo e foram recusadas por serem portadoras do vírus HCV. Verificou-se entre estas pessoas que os que não ingeriam álcool apresentavam doença em menor grau.

A hepatite C se caracteriza pela inflamação das células hepáticas como reação do organismo ao vírus instalado no fígado. A autora do estudo, Maria de Fátima Gomes de Sá Ribeiro, concluiu que o alcoolismo contribui com o desenvolvimento da doença. Por intermédio da metabolização do etanol pelas células hepáticas, estas se sobrecarregam com o alto consumo alcoólico, incham e morrem, deixando o fígado mais vulnerável. Sabe-se também que, com a influência do álcool, o vírus se reproduz mais rapidamente.

Outra conclusão da médica é que a idade é outro fator acelerador do processo infeccioso hepático. Após os quarenta anos, a resistência imunológica pode diminuir tornando os pacientes mais velhos mais sensíveis.

Cirrose

Se a doença não for tratada, pode evoluir para hepatite crônica, cirrose (que não se restringe aos alcoolistas) e depois, em 20% dos casos, para o câncer. Por isso, quanto mais cedo for diagnosticada a doença, maiores serão as chances de recuperação. No entanto, Maria de Fátima aponta como empecilho ao diagnóstico o fato de a hepatite C ser uma doença assintomática. "Muitas vezes a pessoa só descobre quando está num grau mais avançado e desenvolveu uma cirrose, por exemplo. Ou quando vai doar sangue, considerando-se saudável, e é recusada."

Atualmente estima-se que de 1% a 4% da população da cidade de São Paulo esteja infectada pelo vírus, de acordo com estudo do Hospital Emílio Ribas. O Sudeste é a região com maior incidência de portadores do HCV. Para a pesquisadora, como 80% dos infectados não manifestam a doença, os "check-ups" devem incluir o exame que detecta a presença do anticorpo do vírus da hepatite C. Principalmente quando o histórico da pessoa indicar exposição a situações de risco, como operações, transfusões antes de 1992 - quando o vírus da hepatite C não fazia parte da triagem das doações de sangue, extrações dentárias, e uso de drogas endovenosas com compartilhamento de agulhas.

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