Os índices demográficos medem, para atender a inúmeros interesses, as populações de um determinado território. O que se tem como certo, é que as ampliações das ocupações de um mesmo espaço por diferentes indivíduos, por movimentos migratórios ou, por crescimento vegetativo, provocam alterações comportamentais entre estes indivíduos, influenciam e modificam seus hábitos, costumes, relações e comportamentos. Aumento da fecundidade, defesa ou ampliação do espaço de domínio, disputas por reservas alimentares são outros meios utilizados, na histórica defesa da preservação da prole ou da espécie. Quando o desequilíbrio é provocado por ação da própria natureza a "correção" e as prováveis alterações no meio ambiente e nas populações que ali convivem serão obras próprias e de curso exclusivamente natural. Quando há interferência humana para tentar corrigir, recuperar ou reconstruir o "natural" surgem discordâncias e polêmicas mesmo entre renomados cientistas. Salvo prova convincente, tenho como certo que o homem, por óbvio, não dispõe de meios de recuperar o "natural". Assim, podemos notar nas notícias do crescimento nas populações do jacaré-açú no norte de Rondônia e sua interferência naquele ambiente com pesados prejuízos a capacidade da sobrevivência humana naquele local. Outra notícia correlata é o grande índice informado pelo TAMAR de acidentes com tartarugas, a maioria provocada por hélices de embarcações. No norte de Rondônia, os jacarés superam, em muito, as populações indígenas e ribeirinhas. No mar, as embarcações, não superam as tartarugas. Assim, enquanto jacarés comem crianças e, as desejadas Pajeros não vem, em alguma sala com ar condicionado, revoga-se a lei da evolução das espécies e, promove-se a reles criatura ao status de Criador.
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