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Opinião
13/09/2005 - 09h16
Emprego e Renda II
Ronaldo Dias
 

Tenho insistido nestes temas por figurarem nas listas dos principais anseios da população. São eles que, ampliados, servem, em tese, para gerar benefícios e satisfazer necessidades. Na total falta de ofertas de empregos, resta apenas buscar, procurar, inventar e praticar alternativas (muitas clandestinas) para ganhar algum dinheiro, como forma paliativa de aliviar a incerteza do futuro pior. Desde Matarazzo nada se planeja e nada se planta, colhe-se apenas o que brota. As gestões seguintes pouco, ou quase nada caminharam. Fomos nos iludindo ao longo dos anos, percorrendo em círculos, caminhos já conhecidos, para chegarmos no marco de onde nunca saímos. No coletivo come-se do IPTU, ordenha-se flashes instáveis de turismo, envolvidos em gaze de veraneio, gasta-se espaços nobres com construções consumidoras de mão-de-obra temporária e barata, queimando uma das mais lindas molduras naturais. A ocupação anônima e, desordenada continua célere (salvo algumas congeladas) instala-se rapidamente nos pés de serra, nos sertões e nos mananciais. Inconscientes, lançam todos seus dejetos e objetos, morro abaixo, em direção ao mar, para sem escrúpulos, na primeira chuva, invadir todos os limites e sistemas costeiros, que se pretende gerenciar. Na prática, as propostas preservacionistas e de "gerenciamento" dos espaços, quando preterem as suas populações, transformam-se em teorias de gabinetes e deveriam, no máximo, ocupar alguma pasta, sem título, de um arquivo qualquer. O modelo é fashion mas, por demais apertado. Na prática, não serve. Só "dá" para "modelos" empíricos. Muitas regras sem alternativas. Coisas de poetas. A população cresce. A cidade perece. As panelas esvaziam e, as bocas, clamam por leite e feijão. Para quem não tem garantia de emprego e salário certo no final do mês, resta o sonho da sua inclusão neste tal de modelo de "desenvolvimento sustentado". Ingênuos, aguardam, ansiosos, pela abertura das inscrições. O tempo passa. O tempo voa!

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