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Crônicas
14/09/2005 - 09h17
Que se dane o planeta
Artur de Carvalho - Agência Carta Maior
 

Se tem uma coisa que eu não suporto muito é papo de ambientalista. A gente não pode encontrar com um ambientalista que ele já começa com aquele negócio de proteger as baleias, de superaquecimento global e tudo o mais. E não é porque eu não acredite no que eles falam. Eu acredito. É claro que eu acredito. Já está mais do que provado que as baleias estão mesmo em extinção. Algumas das espécies até já desapareceram, especialmente no Japão e nesses países em que a pesca de baleias ainda não foi proibida.

E o clima? Oras, é óbvio que os ambientalistas estão certos quando dizem que o desmatamento está mudando o clima do planeta. Está aí, para todo mundo ver, esse furacão arrasador nos Estados Unidos e esses tornados subtropicais no sul do Brasil, coisas raríssimas de acontecer antigamente, mas que parecem estar se tornando cada dia mais comuns. É mais ou menos evidente que é culpa dos desmatamentos. Existem até algumas provas históricas que dão toda a razão para a preocupação dos ambientalistas. Sabe a Ilha de Páscoa? Aquela ilha no Pacífico, mais conhecida por aquelas enormes esculturas de cabeças esculpidas em pedra, os moais. Então, até bem pouco tempo ninguém entendia como é que aquelas esculturas foram parar na beira das praias, se na ilha não havia nem árvores para serem usadas como rodas e muito menos uma civilização para empurrá-las. Pois, recentemente, descobriu-se que havia sim, e os dois: uma civilização e muitas árvores.

Acontece que a civilização da Ilha de Páscoa começou a cortar as árvores para serem usadas como rodas. Foram cortando, cortando, até que não sobrou uma árvore sequer, na ilha toda. E, quando desapareceram todas as árvores, desapareceu também a civilização, que morreu de fome, de sede e, provavelmente, de insolação. É verdade. Tudo isso já foi provado pelos maiores cientistas do mundo.

Então, quando os ambientalistas preocupam-se com o corte indiscriminado das árvores, eles estão com toda razão. O desmatamento indiscriminado pode mesmo causar o fim da humanidade. E é aí que entra minha implicância com os ambientalistas. Porque é que eles querem tanto perpetuar a humanidade? Tirando alguns livros, meia dúzia de músicas, e a Ana Paula Arósio, a história da civilização é uma vasta e trágica experiência de guerras, sofrimento e destruição. Se a humanidade quer acabar, que acabe, oras.

O planeta, eu garanto, não sentirá a menor falta.

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