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Medicina e Saúde
21/09/2005 - 14h09
Osteoporose em homens
 
 

Até recentemente, a Osteoporose em homens recebia comparativamente menos atenção que a apresentação no sexo feminino acreditando-se ser uma condição rara. Hoje, sabe-se que este diagnóstico é subestimado e a sua maior conseqüência clínica - fraturas - está associada a uma maior morbidade e mortalidade nos homens que nas mulheres. Os homens perdem densidade mineral óssea numa velocidade de cerca de 1% ao ano com o envelhecimento e, um em cada oito homens após os 50 anos, apresentará uma fratura relacionada à Osteoporose.

Epidemiologia

Um dos desafios em determinar a prevalência da OP em homens é que não há definições claras. Para os conceitos de osteopenia e osteoporose propostos, em 1994, pela Organização Mundial da Saúde se usou resultados de densidade mineral óssea (DMO) para identificar mulheres pós-menopausadas com alto risco para fratura, baseando-se inteiramente em dados coletados em mulheres brancas. Em decorrência da falta de dados (DMO e fraturas) em outras populações, a aplicabilidade destes critérios a outros grupos, incluindo os homens, não pode ser validada.

Utilizando dados do terceiro "National Health and Nutrition Survey (NHANES III 1988-1994)", estima-se que 3% a 6% dos homens com mais de 50 anos apresentam OP, enquanto 28% a 47% têm osteopenia. Observa-se uma distribuição bimodal e, quando diagnosticada abaixo dos 50 anos, geralmente está associada a uma causa secundária; o segundo pico ocorre acima dos 65 anos de idade. Corresponde a 20% da osteoporose mundial e 25% das fraturas femorais. Após fratura 30% a 50% dos homens têm sobrevida menor que um ano, comparado a 20% das mulheres.

No que diz respeito às fraturas vertebrais, difere entre homens e mulheres, o mecanismo de fratura e a idade de maior prevalência. De uma maneira geral, a incidência é de 7,3% nos homens contra 15% nas mulheres. Dos 50 a 70 anos prevalência no sexo masculino é de 29% e 10% no se no sexo feminino, aos 80 anos é de 39% e 45%, respectivamente. As fraturas de antebraço são menos comuns entre a população masculina, sendo próximo de 8,9 dos casos.

Sabe-se que os dados acima citados podem variar de acordo com a população estudada e fatores importantes desta variação são a idade, a etnia, a história familiar, a presença de fatores de risco e/ou doença secundária.

Patogênese

Exitem algumas particularidades próprias do sexo masculino que determinam uma menor fragilidade óssea, dentre elas estão:

1. Maior tamanho do osso e maior pico de massa óssea;
2. Perda percentual de massa óssea menos acentuada;
3. Menos reabsorção endocortical;
4. Expansão periosteal mais relevante com a idade, levando a um aumento do tamanho e da resistência óssea;
5. Menor porosidade cortical;
6. Massa muscular mais exuberante;
7. Menor oscilação hormonal;
8. Expectativa de vida inferior a das mulheres.

Apesar dessa diferenciação favorável ao não desenvolvimento da OP, ainda assim, os homens são acometidos por essa enfermidade. Há, por outro lado, uma maior incidência de causas secundárias nessa população, correspondendo a cerca de 50% dos casos.

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