Li, surpreendido, "notícias" de entrevero no Posto de Maranduba, com médica que chamavam Drª Luciana, sem sobrenome. Fiquei aguardando para saber de que Drª Luciana se tratava. Hoje, com grande surpresa e consternação, vi tratar-se de Drª Luciana Satie Hikichi, médica que conheço há muitos anos, desde quando meu casal fazia parte do COMUS e referida médica era, sem demérito para os demais facultativos, a melhor profissional que militava no PSF. Competente, morando em Itamambuca e atendendo o posto norte, estava, como sempre foi público e notório, à disposição dos necessitados e aflitos, com a meiguice e competência que a caracterizam, 24 horas por dia. Atendia de madrugada, se batessem à sua porta, mesmo para que fizesse uma simples aplicação de injeção. Sua competência na profissão, até por sua excelente formação acadêmica, sempre a credenciou ao melhor atendimento de medicina pública. Por acaso, quando do falecimento de minha filha Miriam, há uma semana, fui atendido por ela, na Santa Casa, minha filha já em óbito. Tenho certeza que com sua competência, sensibilidade, delicadeza e humanidade habituais, neste atendimento, em muito ajudou minorar as nossas dores pela perda de um ente querido. Não estava presente no dia dos "acontecimentos" da Maranduba. Contudo, sinto que a Drª Luciana Satie Hikichi que conhecemos jamais poderia protagonizar a "estória", como escrita por terceiros. Sua carta publicada hoje merece nossa prévia crença do que tenha ocorrido, de fato. Atenciosamente. Roberto de Mamede Costa Leite r-mamede@uol.com.br Nota do Editor: Os links existentes na matéria acima leva às cartas publicadas no site Litoral Virtual.
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