A operação "pizza no bafo" das CPIs, parece, pelo menos aos olhos dos envolvidos, inclusive Lula, estar dando certo. Parece. O presidente, como sempre e se fazendo de rogado, lança balões de ensaio à reeleição. Ele tem fé. Quanto ao envolvimento nas falcatruas, todos negam. Inclusive ele, que declara querer punir todos os envolvidos. Tudo aconteceu e o presidente, não sabe, não viu. Não fui eu, não foi ninguém. Não há provas? Não! Pouca engenharia de inteligência e muita mentira. Mentem! Descarada e desavergonhadamente. Sonham com a "desmemória" do povo. Tenho como certo, que o Valério-Duto é apenas mão de "entrada" do dinheiro depositado no exterior em inúmeras contas, distribuídas em paraísos fiscais. Não há empréstimos. Estes escusos "recursos" são provenientes de remessas feitas por empresas achacadas, manobradas, dirigidas ou, ditas contribuintes (sob ameaça ou compulsórias) do PT. Se interessar e deixarem, a PF encontrará, fácil e, rapidamente, tudinho. Todos os saques a boca do caixa, feitos nas instituições bancárias envolvidas, sem que os cheques fossem nominados, infringiram todas as normas estabelecidas pelo Banco Central a que nós, pobres mortais e relés correntistas, estamos sujeitos e obrigados. Institucionalizaram que: se for para "fins" políticos, não há ilicitudes nestes atos. As justificativas e desculpas tratarem-se de financiamentos de campanhas isenta-os, de pronto, de todas as obrigações fiscais e legais. Seres "escolhidos" no sacerdócio de seus mandatos declaram-se imunes a legislação. Não há documentos fiscais, que comprovem "despesas" alegadas. Não há documentos. Os que haviam foram queimados. As oitivas são um imbróglio de falsas declarações que mais confundem do que esclarecem. O que esperar como resultado de trabalho de deputados, investidos de poderes das CPIs, exercendo atividades policiais investigativas sem absolutamente nenhum preparo técnico? Além do futuro nas urnas, não sabemos quais serão as repercussões que estas atitudes descaradas terão no comportamento da sociedade, em especial, nos jovens, que já fizeram e adotaram linguajar próprio com os temas: corrupção, caixa 2, lavagem de dinheiro, mensalinhos, mensalões, tanguinhas e cuecões. Em que princípios, a partir de agora, acreditarão os milhões de desempregados e, os famintos do fome zero? Que poder coercitivo inibirá os pensamentos e nortearão as ações dos bandidos e marginais? A campanha do desarmamento não será mais um "pacto" com a ilegalidade? Os prejuízos à nação e ao povo, ainda não são mensuráveis. Irão muito além do que estes bilhões podem, em números, representar. O tempo e a história se encarregarão de revelar, em detalhes, este malfadado legado.