Falta de libido, perda de massa muscular, anemias, queda de cabelo, rachadura nas unhas e perda do tônus da pele são apenas alguns distúrbios que podem ser desenvolvidos por quem faz dietas radicais. Mestre em nutrição pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a nutricionista da Equipe Brasileira de Nado Sincronizado, Priscila Andrade, chama a atenção da população para os malefícios das dietas sem acompanhamento de um nutricionista, nutrólogo ou de um endocrinologista. "O profissional especializado calcula quantas calorias o paciente tem que consumir, baseando-se na quantidade de calorias que a pessoa gasta diariamente. Levamos em conta toda a atividade diária, como uma simples ida ao banco e as atividades físicas", acrescenta ela, afirmando que se o paciente fizer uma dieta com um número muito baixo de calorias necessárias, desenvolve carências e deficiências nutricionais. Priscila Andrade alerta ainda para os alimentos que devem ser evitados, como as gorduras saturadas, carnes vermelhas, enlatados e frios (salaminho, presunto). "As restrições alimentares variam de pessoa para pessoa. Por exemplo, a princípio, as hortaliças, vegetais e frutas podem ser consumidos a vontade, devido ao baixo teor calórico, porém, se o paciente apresentar um excesso de ácido úrico não poderá ingerir figo", finaliza a nutricionista que atende em seus consultórios da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro e no de São Paulo pessoas que buscam saúde e qualidade de vida.
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