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Opinião
19/10/2005 - 19h00
Uma meditação bíblica sobre o desarmamento
Elizier Trindade - MSM
 

A Bíblia registra a história do início das comemorações do dia de Purim (Et 9:28). Um político influente na corte de Assuero, rei da Pérsia, obteve um decreto real que autorizava o extermínio do povo judeu (Et 3:13). A rainha Ester, judia de nascimento, alertada por seu primo Mordecai, convocou o povo judeu para jejuar e orar a Deus, enquanto ela buscava o favor do rei Assuero para seus irmãos judeus (Et 4:15-17). De forma inteligente, Ester desmascarou o político Hamã e obteve um novo decreto real que autorizava o povo judeu a se defender de seus inimigos e opressores. Os judeus se prepararam para o enfrentamento, se armando para a guerra e, ao final, venceram seus inimigos que sucumbiram à espada (Et 9:5). Essa vitória tão importante, evitando que o povo judeu fosse exterminado, é comemorada até aos dias de hoje através da celebração de Purim (sorte).

Nessa história, me chamam a atenção alguns pontos: o povo judeu encontrava-se sob o jugo persa e, nessa condição, correu o risco de ser completamente eliminado por força de um decreto real; um novo decreto permitiu a esses judeus que defendessem suas vidas, inclusive pegando em armas. Ora, então, antes da permissão real, eles não podiam defender suas próprias vidas? Tinham de morrer pacificamente, por força de lei? Creio que eles não podiam se defender mediante o uso de armas. Eles, na condição de escravos, não podiam usar armas, nem mesmo para defender suas vidas. A vida de um escravo equivale ao valor de mercadoria: vale o que servir. Um povo escravizado deve sempre estar à mercê de seu opressor, daquele que o subjugou. A utilização de armas é direito, é privilégio de um povo livre.

A defesa da vida é direito-dever inalienável, tanto na natureza, como na sociedade humana. O uso de armas é uma forma de defesa da vida, portanto, direito natural de todo cidadão em uma sociedade livre. Livre para escolher. Não obrigado a se abster por força de uma lei espúria que submete o cidadão livre à vontade de manipuladores.

A história dos tempos da rainha Ester, que Deus preservou na Bíblia, nos mostra uma realidade possível de se repetir nos nossos dias. Vigiai e orai.


Nota do Editor: Elizier Trindade é pastor da Igreja Presbiteriana em Aldeia da Serra.

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