Todas as manifestações tendenciosas do referendo, feitas por ocupantes de cargos eletivos, tanto para o SIM quanto para o NÃO, são lamentáveis. Longe de serem explicativas e instrutivas, fornecendo subsídios para que o cidadão possa decidir por seu entendimento, impingem opiniões pessoais, demagógicas, sem qualquer fundamento confiável, como se donos da verdade fossem. É uma pena! Armas matam. Carros matam. Facas matam e, tantos outros simples objetos matam. Vamos então proibir fábricas de automóveis, de facas, de cordas... Quanta bobagem. Não? Melhor, e muito mais vantajoso, proibir estes políticos de dizerem e sustentarem tantas bobagens. A incapacidade do Estado em cumprir sua obrigação, de proporcionar segurança ao cidadão, esta sendo acobertada por este esdrúxulo, custoso e injustificável referendo. São incontáveis as prioridades preteridas. Se este vultoso gasto com o referendo pela União, como tantos outros semelhantes nos Estados e Municípios, fossem investidos em educação, o resultado na redução da violência seria mera conseqüência. Sim ou NÃO?
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