Reações baseadas nas indignações são, em geral, muito contundentes. Chegam a violência. A indignação nasce do sofrimento continuado de uma ou mais pessoas, de um grupo, de uma etnia ou de população, e, é provocada por atitudes que deveriam ser a qualquer custo evitadas ou, por omissão de atitudes que deveriam ser tomadas. A complexidade das atitudes não são determinantes no grau da indignação. O grau de indignação sofre alterações quando a obrigação de fazer ou, de não fazer, é de entidade ou pessoa do serviço público, remunerada para tanto. A tônica no momento são as notícias e as resultantes das denúncias investigadas nas CPIs. A corrupção é generalizada. As atitudes do mandatário maior, diante destes fatos, é uma afronta, mesmo ao mais baixo QI. No exterior, a indignação mostra seu lado violento nas imagens que chegam da França. Tenho como certo que qualquer homem público que: no exercício de seu mandato praticar ações, agir nos bastidores, tomar partido, manipular recursos, distribuir benefícios de forma a obter vantagens pessoais ou proporcionar estas vantagens a seus apadrinhados, estará semeando (muita) indignação. Que seus olhos não o enganem, Que seus asseclas não façam sombras. Não haverá desculpas justificáveis. Estas sementes germinam silenciosas. Quando brotam, seus efeitos são devastadores. Muitos que militam na seara política, não acreditam! Arriscam. O silêncio não muda opiniões, muito menos, desfocam pontos de vista. Estamos na aurora de um novo tempo!
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