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Medicina e Saúde
27/11/2005 - 19h02
Pés diabéticos: amputações podem ser evitadas
 
 

A prevalência de diabéticos no mundo supera 200 milhões, devendo atingir 300 milhões nos próximos 20 anos. A cada 30 segundos, alguém tem um membro inferior amputado. O foco na prevenção passa a ser fundamental para evitar esse tipo de complicação do diabetes, que atinge mais de 15% da população acometida pela doença e poderá tomar proporções epidêmicas se não houver um trabalho de base junto aos doentes.

"São muito freqüentes as complicações em decorrência do diabetes registradas nos hospitais. Infelizmente, os pacientes não procuram ajuda médica tão logo percebam algum problema, deixando a situação se agravar para só então recorrer ao pronto-atendimento hospitalar. É preciso alertar a população para sinais que merecem cuidados. Só assim os tratamentos serão mais bem-sucedidos e a amputação poderá ser evitada", diz a médica Cidalia Martinho, do Hospital Paulistano.

De acordo com a médica, as pessoas diabéticas costumam apresentar problemas circulatórios nos membros inferiores. "Neste caso, além de o paciente receber acompanhamento de um cirurgião vascular, ele deve estar atento para alguns cuidados extras. É muito comum que a perda de sensibilidade de pernas e pés o impeçam de perceber o início de uma infecção, por exemplo. Por isso, é vital estar atento às mínimas ocorrências".

Doutora Cidalia aponta os principais cuidados com o pé diabético:

"Com freqüência, o diabético ou um familiar seu deve inspecionar pernas e pés. Fissuras, rachaduras e micoses de unha são uma porta de entrada para infecções, devendo ser tratadas desde o início";

"Traumas mecânicos e térmicos devem ser evitados, assim como esforço físico concentrado. Isto indica que o paciente deve estar sempre com os pés protegidos";

"Toda deformidade óssea e/ou muscular deve receber acompanhamento médico";

"O diabético deve ser bastante criterioso na escolha dos calçados, que devem ser confortáveis e garantir estabilidade. Sapatos que provocam bolhas, joanetes, calosidades ou deformidades devem ser substituídos imediatamente";

"O diabético que trabalha fora deve estar atento ao prejuízo à saúde que certas funções acarretam. Se a pessoa passa muito tempo em pé ou sentada poderá comprometer ainda mais a circulação das pernas, facilitando o aparecimento de complicações. O ideal é que a pessoa faça pequenas pausas e caminhadas para ativar a circulação sangüínea."

Através de educação preventiva e de exame clínico, o diabético poderá evitar as ulcerações, desfrutar de maior autonomia física e qualidade de vida. "Somente através da prevenção conseguiremos baixar o alto índice de amputações", diz a médica do Hospital Paulistano.

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