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Medicina e Saúde
01/12/2005 - 20h16
Jovens têm conhecimento superficial sobre a Aids
Agência USP de Notícias
 

Jovens não têm conhecimento aprofundado sobre os riscos e as formas de contágio do HIV/Aids. Dissertação de mestrado apresentada na USP-Ribeirão Preto ouviu 50 jovens do interior paulista sobre o HIV/Aids. Segundo autora da pesquisa, o problema está em encarar o jovem como simples receptor de informações

O conhecimento dos jovens sobre o HIV/Aids ainda é superficial, alerta a psicóloga Rosileine Silva Mazarão. Em sua dissertação de mestrado, ela colheu relatos de 50 jovens sobre os riscos do HIV/Aids. O estudo foi apresentado na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP), da USP.

A pesquisa foi feita com um grupo de 50 jovens, entre 14 e 18 anos, alunos de escolas púbicas estaduais de Batatais (SP). Por meio de relatos falados e escritos, eles informaram o que sabiam sobre o HIV/Aids e suas formas de contágio.

Segundo a pesquisadora, os adolescentes obtêm conhecimento sobre os riscos do HIV/Aids de forma superficial. "As informações que eles têm são, por exemplo, as que são transmitidas pela mídia. Não existe um conhecimento aprofundado", afirma. São informações básicas do tipo "Aids mata", "Aids não tem cura", "Aids se transmite na relação sexual e no uso de drogas injetáveis".

"As escolas tratam do assunto apenas como transmissão de informação e não como construção do conhecimento. E essa transmissão se dá, basicamente, na matéria de Biologia", afirma. "Os jovens precisam falar e ouvir sobre sexualidade, dizer o que sabem e o que gostariam de saber. É fundamental que eles sejam tratados não como receptores de informação, mas como agentes protagonistas".

Comportamento de risco

Rolileine também constatou que é grande o número de parceiros sexuais entre os jovens de 14 a 18 anos, mesmo que eles tenham informações sobre os riscos de transmissão do HIV/Aids. "A sexualidade é quase um status para o jovem se firmar no grupo social em que está inserido. Um jovem que ’fica’ com dez parceiras ou parceiros é mais bem aceito do que o que fica com um ou dois parceiros. Isso é muito importante na socialização", explica a pesquisadora.

Além disso, é alarmante a tendência em se acreditar que, para minimizar os riscos, basta conhecer o parceiro antes da relação sexual. "Isso não é suficiente. Se fosse assim, não seria grande a incidência de homens e mulheres casados que adquirem o HIV/Aids de seus parceiros", ressalta.


Fonte: Serviço de Comunicação Social da Prefeitura do campus Administrativo de Ribeirão Preto.

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