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Opinião
05/12/2005 - 06h22
Vale a pena mudar pelo voto?
Guilherme Cardoso
 

Se fizermos esta pergunta a vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores e ao Presidente da República, eles dirão que sim. É claro, eles dependem do voto, ganham ótimos salários, estão no poder. Perguntemos também aos estudiosos, cientistas políticos, defensores da democracia plena, aplicada somente no Primeiro Mundo, e certamente todos dirão que temos que votar, é democrático, o voto é a arma do cidadão, e que só através dele podemos trocar os políticos e transformar a realidade social.

Pura demagogia e marketing político! Alguém tem coragem de concordar comigo?

De cara vou esclarecendo: não sou saudosista de regimes autoritários, na verdade lutei contra eles. Não sou antiimperialista, já morei nos EUA, aprecio muito a democracia, mas a que eles adotam. Não aquela que nos dão.

Para mim, não votar em ninguém na próxima eleição é a forma mais legítima do povo mostrar sua revolta com tudo que acontece de podridão no mundo político. Deixar de dar o voto para todos os candidatos, seria a melhor forma de forçá-los a um exame de consciência. Se é que ainda as têm. Fora isso, mudar as pessoas pelo voto é conversa fiada, pura ideologia. E o passado nos oferece muitos exemplos.

Quem tem mais de 60 anos já tentou mudar pelo voto em 61, com Jânio Quadros, e ele renunciou. Depois da Ditadura Militar, acreditamos em Sarney e fomos para o buraco. Apostamos nossos votos no jovem Collor, "o Caçador de Marajás" e ele foi deposto, acusado de corrupção. Passaram-se os oito anos de FHC e o País foi entregue ao Capital Externo. "A esperança voltou", agarramos no governo Lula, pensamos que o Brasil fosse mudar, e o que acontece? PT e o Governo, envoltos num lamaçal de corrupção. Muito pior do que antes!

Votar novamente? Claro, mas só depois de pregar um "susto" nessa turma que está no poder, não comparecendo às urnas. Só assim, quem sabe, eles fazem as reformas necessárias para atender o povo. E votam uma reforma partidária decente. Onde os partidos sejam poucos, tenham programas de ação, fidelidade partidária e não mais aceitem ajudas financeiras para campanhas.


Nota do Editor: Guilherme Cardoso é estudante de Jornalismo, no 7º período da Faculdade Estácio de Sá, de Belo Horizonte (MG).

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