"Documentos inéditos comprovam que o McDonald’s, a maior cadeia de fast-food do Brasil e do mundo, pagou 5 milhões de reais por uma norma da Receita Federal, configurando um caso raríssimo no universo da corrupção: o pagamento da propina teve até nota fiscal". Na terra dos mensalões, dos caixas 2 e das impunidades, nada de mais. Tudo igual. Grande coisa! A cadeia, não a para ladrões mas, a de fast-food, comprou (segundo a revista VEJA, desta semana) legislação favorável a diminuição de sua sujeição tributária. Um parecer. O pedido, foi fundamentado por uma empresa de consultoria que, apenas por mera coincidência, é de propriedade de dois auditores da Receita. O fato deu-se nos tempos do Everaldo que, nega e não poderia ser diferente, desconhecimento de qualquer coisa. Todos negam no jogo do empurra. A consultoria, prestadora dos serviços, alega que vendeu palestras. O Mac, que não foi a nenhuma das palestras que comprou, tem duas notas fiscais sobre este mesmo serviço (uma falsa e uma "verdadeira"). A turma do Mac - Brasil vai levar chumbo grosso da matriz. O pagamento DE APENAS 3,7 MILHÕES, foi sacado, com a mesma alta tecnologia dos mensalões Valerianos: na boca do caixa! Voltam as dúvidas: que correntista, ou mesmo portador de cheque nominal (com valor acima de R$ 100,00 reais) pode apresentar, na fila do banco o tal cheque e, o Sr. gerente (que não pode ter guardado no cofre essa Fortuna), autorizar por "piri-li-pin-pin" o pagamento, dentro da agência, sem consulta a seus superiores, desta milionária mixaria? Outra coincidência é a perda de memória dos envolvidos. Ninguém se lembra, de nada, do ocorrido. Apenas R$ 1.500.000 de reais, ficaram com os consultores palestrantes. O saldo, segundo os mesmos palestrantes, quando consultados, afirmaram, categoricamente que ele (o saldo) sumiu-se? Existe "sumiu-se"? Que palavra poderia ser usada para auto "desaparecer-se"? Chamem o Harry Potter para prestar assessoria de sumiços. Convidem o Chavez para a apresentação da receita, (pelos tais auditores) do "Knove-ove" em pareceres e, desapareceres, de numerários sacados na boca do caixa. Esta semana li que dos 597 bilhões arrecadados em impostos, pelos municípios, estados e, União, apenas 3%, atenção, apenas 3% , de toda esta dinheirama volta em benefícios e/ou serviços para a população. Barbaridade! E o resto? Os 97%? Bem... O resto, fica com o Resto.