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Opinião
20/12/2005 - 16h24
O bode expiatório
Rodrigo Constantino - MSM
 

O governo anuncia que vai antecipar o pagamento dos mais de US$ 15 bilhões de dívida com o FMI. O povo, acostumado a ver a entidade como o eterno bode expiatório dos males nacionais, comemora. Infelizmente, trata-se de medida política e populista, sem muita lógica econômica.

A dívida com o FMI é uma das mais baratas dentro do endividamento total do governo. Não é preciso ser um expert em economia para entender que faz mais sentido abater antes as dívidas que custam mais caro. Na verdade, o FMI representa mais um seguro contra crises que qualquer outra coisa, mas pela mitologia canhota disseminada no país, acaba representando o inimigo número um do povo. Como se a UTI de um doente moribundo fosse causa, e não conseqüência, da sua doença. Querem quebrar o termômetro para acabar com a febre!

Mas de fato é bom que o país possa deixar de depender do FMI. Curioso é que isso foi possível pela política de superávit fiscal, tão combatida pela esquerda, a mesma que condena o FMI. Mais um caso de esquizofrenia típica dos socialistas.

O governo não deveria parar na quitação da dívida com o FMI, pois a dívida pública ainda é muito elevada. Por isso mesmo, deve seguir uma receita liberal, aumentando o superávit fiscal, de preferência via a redução dos gastos públicos, e usando o dinheiro para o abatimento das dívidas. Privatizar as estatais seria ótimo também, pois governo não tem que ser empresário. Com tais medidas, o país jamais precisaria depender novamente do bode expiatório preferido dos brasileiros.


Nota do Editor: Rodrigo Constantino é economista pela PUC-RJ, com MBA de Finanças pelo IBMEC. Trabalha no mercado financeiro desde 1997. É autor dos livros "Prisioneiros da Liberdade" e "Estrela Cadente: As Contradições e Trapalhadas do PT", ambos pela editora Soler.

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