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Medicina e Saúde
27/12/2005 - 13h02
Consumidor: escolha racional de remédios
Agência USP de Notícias
 
Publicidade de medicamentos utiliza apelos mais emocionais, porém escolhas dos compradores são mais racionais nessa área, mostra pesquisa da FEA. Avaliação negativa de muitos produtos também dificulta a aceitação de propagandas menos objetivas

Na compra de medicamentos o consumidor parece guiar-se por uma escolha racional. Apesar disso, as propagandas de remédios contém mais apelos emocionais. Uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da USP avaliou, de um lado, a atitude do consumidor sobre medicamentos, e de outro, propagandas de remédios em revistas de grande circulação nacional. A incompatibilidade entre a atitude de consumidores e a prática da propaganda foi a principal conclusão da administradora Melby Zuniga, autora da tese de doutorado sobre o assunto.

Nas cerca de 160 peças analisadas foi constatado maior uso de apelos emocionais, presentes em quase 80% das propagandas. Já o apelo racional apareceu em apenas 44% delas. A pesquisadora considerou como propaganda emocional àquela que tenta gerar sentimentos, atrair os consumidores por apelos à beleza, alegria, sensualidade etc. E como propaganda racional àquela que informa sobre benefícios funcionais do produto, riscos, tratamentos alternativos, forma de ação etc.

Também foi avaliada a atitude dos consumidores frente a dois anúncios de revista de um medicamento para emagrecer. O primeiro com apelo predominantemente emocional (veiculado na mídia brasileira) e o outro mais racional (adaptado de informações na internet sobre o remédio). Os entrevistados foram mais favoráveis à segunda peça, que continha informações sobre o modo de ação do produto, e se disseram mais propensos a comprar ou a perguntar ao médico sobre ele. A outra propaganda trazia um forte apelo emocional ao perguntar "O que você faria com alguns quilos a menos?".

A pesquisadora sugere que a propaganda de remédios para emagrecer utilize mais apelos racionais, tentando mudar a avaliação negativa que este tipo de produto tem. "Esses medicamentos têm fama de não funcionar e de fazer mal à saúde. Logo, primeiro seria preciso melhorar essa imagem, trabalhar os atributos funcionais do produto com apelos racionais, só depois disso o apelo emocional poderia ser mais efetivo", acredita Melby.

A pesquisadora alerta que pode haver desvios nos resultados da pesquisa. "As pessoas podem dizer que são mais favoráveis às propagandas racionais para se sentirem e parecerem mais inteligentes". O estudo, entretanto, aponta um caminho diferente para a publicidade de medicamentos, com a informação prevalecendo, inclusive, como forma de melhorar as vendas do produto.

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