13/09/2025  20h43
· Guia 2025     · O Guaruçá     · Cartões-postais     · Webmail     · Ubatuba            · · ·
O Guaruçá - Informação e Cultura
O GUARUÇÁ Índice d'O Guaruçá Colunistas SEÇÕES SERVIÇOS Biorritmo Busca n'O Guaruçá Expediente Home d'O Guaruçá
Acesso ao Sistema
Login
Senha

« Cadastro Gratuito »
SEÇÃO
Medicina e Saúde
05/01/2006 - 15h01
Sem hora para chegar
 
 
A morte súbita é a principal causa isolada de mortes em todo o mundo; saber como agir numa situação dessas pode ser a diferença entre a vida e a morte

Jogadores de futebol, atletas, políticos, jovens: os casos de morte súbita são muitos e atingem pessoas de todas as idades. Quem não lembra do jogador Serginho, do camaronês Marc-Vivien Foe ou do deputado Luiz Eduardo Magalhães? Todos cuidavam da saúde e faziam exames regularmente, mas acabaram sendo vítimas de problemas cardíacos.

Setenta e cinco por cento das vítimas de morte súbita têm doenças coronárias. Não se sabe porquê, mas na maior parte dos casos a pessoa morre nas primeiras horas da manhã. Nos Estados Unidos, o total anual de mortes súbitas de origem cardíaca chega a 350 mil. Não há pesquisas sobre o assunto no Brasil, mas os números são considerados alarmantes. "A morte súbita pode ocorrer em pessoas de todas as idades, inclusive crianças", lembra o Dr. Raphael Zardo, cardiologista do Hospital VITA Batel.

Existem vários tipos de cardiopatias que podem levar à morte subitamente, e elas podem ser de vários tipos: congênitas, degenerativas, inflamatórias, infecciosas, de condução elétrica e doenças estruturais, como foi o caso do jogador Serginho. Para prevenir possíveis problemas, é fundamental fazer exames cardíacos antes de iniciar qualquer atividade esportiva: "mesmo os atletas competitivos, profissionais, que estão sempre sob observação, podem sofrer fatalidades. Por isso, o atleta regular, que faz atividade física apenas para manter o corpo saudável, deve passar por exames e ser orientado para não ultrapassar os limites do corpo", enfatiza o Dr. Raphael.

O uso de drogas também aumenta a chance de morte súbita devido a arritmia cardíaca ou parada respiratória. "Se ouvimos dizer que uma pessoa morreu de overdose, é porque ela teve um desses problemas", explica o cardiologista.

O atendimento de emergência, com atuação nos primeiros cinco minutos, é fundamental em casos de paradas cardiorrespiratórias, já que o único tratamento eficaz para reverter a fibrilação é a aplicação de choque elétrico, a partir do desfibrilador, sobre o tórax da vítima. Por isso, tornou-se obrigatória a existência desse aparelho em locais públicos de grande circulação. "É fundamental, contudo, que existam mais cursos de atendimento de emergência dirigidos à comunidade e que estes cursos sejam divulgados, pois esse conhecimento pode ser a diferença entre a vida e a morte, numa situação de emergência", alerta o cardiologista do Hospital VITA Batel.

PUBLICIDADE
ÚLTIMAS PUBLICAÇÕES SOBRE "MEDICINA E SAÚDE"Índice das publicações sobre "MEDICINA E SAÚDE"
26/12/2022 - 07h45 Excesso de tecnologia pode afetar a saúde mental
24/12/2022 - 06h33 Depressão é um perigo silencioso
23/12/2022 - 05h58 Febre alta e dor no corpo?
21/12/2022 - 06h08 8 passos de primeiros socorros do infarto
10/12/2022 - 05h22 Casos de dengue aumentam 180,5% em um ano
03/12/2022 - 05h39 6 mitos sobre a saúde ocular infantil
· FALE CONOSCO · ANUNCIE AQUI · TERMOS DE USO ·
Copyright © 1998-2025, UbaWeb. Direitos Reservados.