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Medicina e Saúde
17/01/2006 - 16h02
Cortisol: um inimigo noturno
 
 

Há controvérsias na frase: nada que uma boa noite de sono não cure. Segundo o fisiologista João Pinheiro pessoas com um alto nível de estresse liberam durante a noite um hormônio chamado cortisol que age no sistema límbico - responsável pelas emoções - alterando todo o seu funcionamento. Um dos componentes desse sistema é o hipocampo que, quando sofre a ação do estresse, pode passar por uma atrofia progressiva e, a médio e longo prazo, provoca distúrbios metabólicos e psíquicos. O mais grave deles pode ser a depressão e, algumas vezes, as doenças degenerativas como obesidade, câncer, mal de Alzheimer, entre outras.

Os sintomas clássicos da alta produção de cortisol é o cansaço, a fadiga mental, a irritabilidade, insônia, disfunção sexual, gordura abdominal, entre outros. Mas a medicina moderna está disponibilizando diagnósticos altamente sofisticados, que quando feitos previamente podem evitar essas doenças. Essa prevenção é feita por exames, tais como a ressonância magnética do crânio por espectrometria associada à dosagem de cortisol e melatonina na saliva, que deve ser colhida sempre por volta das 3 horas da madrugada. A finalidade da ressonância é diagnosticar se existe redução do sistema límbico e qual é sua intensidade. Aliada à dosagem do cortisol na saliva, pode ser aplicada uma terapia eficaz para evitar a ação desse hormônio e radicais livres nessas estruturas, melhorando a qualidade de vida dessas pessoas.

Esse evento devastador do estresse pode ser identificado em pessoas que estão vivendo momentos de dificuldades em suas vidas. Nesses casos, a dieta e a atividade física têm uma resposta nula e na maioria das vezes insignificante agravando mais esse quadro devido ao aumento do percentual de gordura, geralmente mais evidente na região do abdômen que, dependendo do tempo de duração do estresse, afeta a qualidade de vida nas pessoas de média e terceira idade (neste caso a sexualidade é mais atingida).

Esse mecanismo é definido pelo médico João Pinheiro como "dormindo com o inimigo", já que todo esse funcionamento ocorre no cérebro durante o sono. Esse mau funcionamento pode ocorrer com qualquer pessoa, não importando a idade ou sexo. Para tratar esse transtorno, a melhor forma é consultar um especialista.

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