No BBB 6, Carlos e Iran conversam sobre a obrigação de raspar o "cabelo" para manter o visual alinhado. Como muitos, eles não sabem que já há solução definitiva que dispensa o uso da lâmina. Atento a atualidades, o especialista em Transplante Capilar, Arthur Tykocinski, não perdeu a cena do Big Brother em que os brothers Iran e Carlos raspavam as suas madeixas. "Minha calvície está quase à mostra", disse Iran, compositor, carioca, se olhando no espelho, no último dia 19. Dividindo a mesma preocupação, Carlos, advogado de São Bernardo do Campo, afirmou que também cultiva sua calvície. O especialista manda um recado aos "Big Brothers" e a muitos outros que vivem a mesma jornada com lâminas e não acreditam em solução. "Raspa-se para não ficar com aspecto envelhecido. E o raspado atribui uma aparência mais jovem", disse. "Quem faz isso é porque não sabe que pode mudar com um resultado muito natural", afirma. A raspagem constante dos fios de cabelos restantes tem algumas desvantagens, segundo o dermatologista Arthur Tykocinski. São elas: 1) Não consegue mudar o corte de cabelo; 2) Não é para todos que funciona. Se tiver a cabeça oval, com alguma saliência ou cicatriz, por exemplo, a raspagem deixa um aspecto ruim; 3) O couro cabeludo fica desprotegido quando exposto ao sol, pois o cabelo é o responsável por protegê-lo; 4) Algumas pessoas ficam com o visual agressivo. Assim, em nem todas as profissões a imagem fica amistosa. A opção chama-se Transplante Folicular Coronal, a técnica mais eficiente para transplante capilar. O procedimento do transplante é simples. São utilizadas unidades foliculares de cabelo de uma região doadora (geralmente na nuca), que são transplantadas para a área calva, no caso, receptora. As unidades crescem como cabelos sadios a partir do 3º mês após a cirurgia. Segundo Tykocinski, o único brasileiro e coordenador do workshop no último Congresso Internacional de Transplante Capilar (realizado em Sydney - Austrália), é a técnica mais próxima do ideal de perfeição. "Se bem feito, fica difícil até identificar qual região recebeu o transplante", afirma.
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