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Opinião
01/03/2006 - 11h53
Cérebros: valores humanos na era do conhecimento
Ewaldo Ivo Horacio Endler
 
"O Cérebro é um órgão maravilhoso; começa a trabalhar quando acordamos de manhã e só para quando chegamos ao escritório".

Vivemos um momento enriquecedor dos valores humanos.

A passagem da Era Industrial para a Era do Conhecimento conferiu nova dimensão ao fator humano das empresas.

Na Era Industrial, pessoas eram contratadas para executar determinados trabalhos, ou para exercer certas funções. Na Era do conhecimento pessoas são contratadas para atingir resultados, executando ou exercendo todas as atividades requeridas para isso, independentemente dos limites de seus cargos ou funções.

Na Era Industrial o profissional trabalhava com ferramentas e instrumentos que eram de propriedade do dono da empresa. Na Era da Informação o profissional trabalha com o conhecimento e este é sua propriedade.

A migração entre as Eras trouxe consigo, contudo, um preço muito elevado: o período do assim chamado capitalismo selvagem.

As empresas promoveram grandes enxugamentos nas suas estruturas, camadas inteiras de níveis hierárquicos foram removidas dos organogramas, atividades foram terceirizadas com grandes reduções de custos, as pressões sobre resultados tornaram-se ferozes e os sobreviventes passaram a encarar períodos prolongados de trabalho de 12 a 14 horas por dia. O cotidiano de muitos profissionais tornou-se um inferno, suas vidas pessoais desestruturaram-se, o estresse ascendeu a níveis insuportáveis e proliferou-se a dependência química ao álcool e outras drogas.

Como menciona a citação inicial, pessoas tornaram-se selvagens e seus cérebros paralisaram-se, perdendo o foco da dimensão humana da atividade econômica.

Vivemos no presente a fase de retomar o enfoque humano do trabalho, caracterizado pela preocupação crescente com a qualidade de vida dos funcionários e de suas famílias.

Ou seja, vivemos cada vez mais na Era em que o ser humano é solicitado a contribuir com aquilo que ele tem de mais nobre e exclusivo, que é o seu conhecimento e sua capacidade de realização. Não se fala mais em "mão-de-obra", mas de pessoas no sentido integral do conceito.


Nota do Editor: Ewaldo Ivo Horácio Endler é Consultor Sênior e Sócio-Diretor da Transearch Brasil. Sócio-fundador da PCE, antiga denominação da empresa. Em 1987 passou a representar a Transearch International no Brasil. Foi membro da Board e Vice-Presidente para a América Latina durante dez anos. Ewaldo é formado em Administração de Empresas pela USP, lecionou em diversas faculdades e publicou artigos sobre seleção de executivos em renomados veículos de imprensa.

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