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Opinião
12/03/2006 - 19h14
Mistérios apaixonantes
Diogo Cavalcanti
 

Certos pais presentearam suas filhas com nomes diferentes. Alguém pensou em Hipotenusa Pereira - uma inspiração um tanto geométrica. Outro preferiu Aricléia Café Chá, mais agrícola. Uma garota recebeu um nome condimentado: Graciosa Rodela D´Alho. Também existiu Apurinã da Floresta Brasileira, Barriguinha Seleida, Céu Azul do Sol Poente, Drágika Broko, Safira Azul Esverdeada, esta devia ter uma crise de identidade!

Um casal condenou uma menina, quero dizer, escolheu o sonoro Maria Constança Dores Pança. Na mesma onda, outros pais pensaram em Naida Navinda Navolta Pereira, (que deixa a gente meio tonto de tanta "volta"). Também, Pedrinha Bonitinha da Silva e Vivelinda Cabrita.

Por mais que os culpemos, talvez a intenção sempre foi elogiar as filhas com um nome que resumiria toda a expectativa de um sentimentalismo coruja. Contudo um nome parece exprimir uma perplexidade normal do homem: Ilegível Inilegível.

Mulher Ilegível Inilegível. É muito difícil entender o que se passa no coração de uma mulher. O nome diz que não dá para se ler coração, e que isso nunca será possível. Alguém disse que, para entender uma mulher, o homem precisaria gastar sua vida inteira e, quando entendesse, ela já teria mudado.

A idéia talvez não seja tanto por esconderem suas intenções, ou por serem dissimuladas. Mas pela sutileza de suas frases, de seus pedidos, por mais simples e, ao mesmo tempo serem tão transparentes.

Quem sabe, seja pela complexidade de suas emoções que fluem de uma maneira tão contraditória. Talvez, elas mesmas se acordem de manhã perguntando para si mesmas como explicarem seus sentimentos, sua identidade e o que querem da vida.

Nem o homem mais esperto possa entender o coração de uma mulher. Mas, através das lentes da Bíblia, podemos ter uma idéia ainda maior do quanto elas são preciosas e únicas.

Quando Deus imaginou a vida nesta parte do Universo, criou a luz, as estrelas, o sol, a lua, uma atmosfera respirável, com todos os tipos de animais e, depois, o homem. Mas parecia que faltava alguma coisa. Então, Deus materializou a coroa de toda a criatividade divina: a mulher. O melhor a gente deixa para o final.

O homem foi moldado com barro. Na língua do profeta, Deus "fez" o homem, com verbo yatzá, de maneira mais rude. Mas quando Deus fez a mulher, o verbo é baná, de moldar, como um artista trata uma obra de arte.

Elas são mais sensíveis, mais bonitas (com certeza), mais honestas, mais sinceras. Não é à toa que substituíram quase todo o efetivo da polícia rodoviária do Peru por mulheres, porque elas são menos corruptas.

Um sábio hindu disse que, "se uma mulher não abandona um marido cego, corcunda, leproso, doentio, desventurado", ela é fidelíssima. Não precisa ser sábio, nem hindu para dizer isso.

Nem toda mulher é organizada, bondosa, perfeita. Mas Deus concedeu a todas elas, algo que vem de Sua própria essência: uma capacidade inata de amar profundamente e de suavizar a dureza da vida com um olhar, um abraço, seja uma namorada, esposa, mãe, avó, tia, ou filha, (que o digam os pais).

Como todas as coisas grandes, vocês vão permanecer sem explicação. A luz é inexplicável, a vida é inexplicável e o Universo é inexplicável. Talvez o fato de não entendermos tudo sobre vocês, seja a razão de tanto as admirarmos. Mulheres, belos mistérios, nós só podemos bater palmas para vocês!


Nota do Editor: Diogo Cavalcanti é Assessor de Imprensa da Igreja Adventista do Sétimo Dia.

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