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Ano 2 - Nº 19 - Ubatuba, 18 de Abril de 1999 |
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· Mensagem de Páscoa Roberto C. P. Júnior rcpj@sol.com.br Vivemos os Últimos Anos do Juízo Final - Livro Eletrônico
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A Páscoa, que não por acaso tem também como símbolo o ovo (simbologia seguramente não reconhecida como tal pelo marketing do chocolate), era de início uma festa para comemorar a chegada da primavera, que indiscutivelmente traz também a renovação da vida a cada ano, regularmente, em novas formas virginais. Por isso, Páscoa tem igualmente o significado de renovação, renascimento, ressurreição. Ressurreição que se verifica, inclusive, em cada nascimento terreno. Uma ressurreição na carne - em virtude da nova vida terrena que se inicia, e não uma ressurreição da carne, pois a alma, o invólucro mais fino do espírito é sempre o mesmo. O que muda em cada encarnação é apenas a vestimenta mais externa, denominada corpo humano terreno, num processo que se repete várias vezes mas que não é infinito, visto que para tudo há um tempo determinado, e assim também para o desenvolvimento previsto do espírito humano. Mas o corpo humano é formado de matéria, e em razão disso tem de permanecer sempre no âmbito material, do qual se originou, nunca podendo chegar a outros planos da Criação situados acima dele, que são de espécie e constituição completamente diferentes. Uma decorrência absolutamente natural e lógica de Leis eternas, imutáveis, perfeitas. No assim chamado "além", no mundo de matéria fina, só podem estar almas humanas, cuja constituição seja idêntica à do respectivo plano. E no plano mais alto a que um ser humano pode chegar, no plano espiritual chamado Paraíso, só podem estar espíritos humanos exclusivamente, sem invólucros de outras espécies. Jamais um corpo material poderá ascender até o plano espiritual da Criação, ou mesmo a regiões acima deste. Isto, as Leis perfeitas da própria Criação não permitem. O que nós, seres humanos terrenos, temos de cuidar, e que constitui nosso dever máximo nesta época de transição tão incisiva, é de promover a ressurreição do nosso próprio espírito, fazendo-o renascer da indolência mortífera em que está mergulhado, redespertando e fortalecendo suas capacitações adormecidas. Cada um de nós tem, pois, de promover a sua própria Páscoa espiritual, e com a máxima urgência! Só assim poderemos subsistir aos rigores deste final de inverno da existência humana, e chegar redivivos à primavera da prometida Era de Paz que se anuncia, para festejar com júbilo a grande Páscoa outorgada pelo Amor do Todo-Poderoso. Trata-se de um esforço que cada qual tem de realizar impreterivelmente, totalmente só. Ele próprio tem de vencer todos os obstáculos internos e externos, sem se importar com o escárnio e a zombaria dos que consideram a matéria como a realidade última. Realidade que para eles é, de fato, a última, já que se excluem por si mesmos de reconhecimentos mais elevados ao confiar integralmente apenas em seu próprio raciocínio, o qual não os pode assimilar absolutamente porque lhe são totalmente estranhos. E como não pode assimilá-los, compreendê-los, este raciocínio condena-os como impossíveis... Tão-somente a intuição, a voz do espírito, pode reconhecer imediatamente uma verdade quando se depara com ela, sem ter necessidade para tanto de provas e contraprovas materialmente visíveis e palpáveis. Apesar de saber que os mesmos sorrisos parvos mencionados no início deste artigo estarão de volta agora inevitavelmente, quero dizer simplesmente que foram ovos os que primeiro surgiram em nosso planeta, há muitos milhões de anos. Nos primórdios, quando a Terra ainda era um imenso campo de cultivo, preparada e fertilizada pelos incansáveis servos enteais do Criador, os seres da Natureza, chegaram até aqui - no tempo para isso determinado - sementes primordiais de vida vegetal e animal. As sementes de animais eram abrigadas numa espécie de cápsulas, que poderiam ser denominadas ovos primordiais. A atual reprodução das espécies aqui na Terra, que se apresenta hoje na forma dos óvulos e ovos que conhecemos, são efeitos diretos daquela primeira semeadura de vida em nosso planeta, base para o advento das Páscoas futuras. Nota do Editor: Roberto C. P. Júnior, 39, é espiritualista, mestre em ciências e autor do livro on-line "Vivemos os Últimos Anos do Juízo Final" em http://www.msantunes.com.br/juizo/.
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Ano 2 - Nº 19 - Ubatuba, 18 de Abril de 1999 |
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