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COLUNISTA
Deusdith Velloso
17/05/2011 - 07h04
Valores que não têm preço
 
 

No mundo globalizado passamos a conhecer princípios e valores que não conhecíamos antes. Aprendemos também que além de dinheiro podemos ganhar prestígio, reconhecimento social, condecorações, satisfação pessoal, conhecimento e sabedoria. Ou seja, podemos ganhar mais que dinheiro.

Atualmente, achamos até impossível algo que tenha mais valor que dinheiro, mas é preciso reconhecer que aquilo que temos podemos perder a qualquer momento, por diferentes razões, já o que sabemos ninguém pode nos tirar. O dinheiro, qualquer um pode ganhar. Qualquer pessoa pode ganhar muito dinheiro. Pode mesmo ficar muito rico, até porque o dinheiro, necessariamente, não transforma o homem em cidadão mas pode oferecer outros valores.

Em todas as profissões e classes sociais há aquelas pessoas que ganham mais que dinheiro, mas há uma profissão, cujo salário não tem preço, porque necessariamente, este profissional ganha mais que dinheiro.

O trabalho do professor não tem preço porque não há dinheiro que pague a construção de uma sociedade, isto não quer dizer que ele não precise ser bem remunerado, receber uma atenção a altura de sua responsabilidade.

Acredito que, ainda hoje, haja professores que não se deram conta da importância do seu trabalho e isto não é uma falha deles, mas um trabalho articulado ao longo do tempo que desgastou a escola em todos os níveis, influindo na formação desses profissionais.

A escola deveria orientar cada criança na busca do seu próprio desenvolvimento.

Hoje podemos ver na mídia que quando esta instituição falha os prejuízos são imensos e irreparáveis.

A educação é uma política pública que não pode mais cometer erros. Não temos este direito porque, hoje, temos todas as possibilidades para acertar. Não podemos mais atender os objetivos daqueles que têm medo da Educação.

Penso que é necessário sim erradicar a miséria em nosso país, mas junto com essa medida é preciso oferecer condições que garantam uma escola de boa qualidade para todos para não corrermos o risco de apenas mudarmos o nome da miséria para um neologismo qualquer.
Pense nisso.


Nota do Editor: Deusdith Bueno Velloso, nascida em Ubatuba, é professora aposentada, formada em Letras e Pedagogia e Mestre em Comunicação Social.
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