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Medicina e Saúde
23/07/2021 - 06h30
Low fodmap: já ouviu falar?
 
 
como flatulência e aqueles incômodos na região abdominal, a estratégia nutricional low fodmap pode ser uma grande ajuda, revela nutricionista Dani Borges

Se existe algo que incomoda muito qualquer pessoa são aquelas dores na região abdominal. Para piorar, em algumas dessas crises a pessoa pode carregar junto um agravante que é a famosa flatulência. No entanto, tal situação pode ser contornada com mudanças em alguns hábitos, daí não é necessário se desesperar quando isso acontecer. Uma das soluções mais eficazes para esta situação é a dieta low fodmap, revela a nutricionista Dani Borges: “Ela baseada numa estratégia nutricional voltada para a reprogramação intestinal. Além disso, ela melhora o funcionamento da microbiota entérica”.

Vale lembrar aqui que a sigla “low fodmap” quer dizer baixa quantidade de açúcar monossacarídeos / dissacarídeos, polióis, oligossacarídeos”, acrescenta Dani. Ela explica que os alimentos que possuem teor alto destes elementos podem não ser absorvidos de maneira adequada pelo intestino delgado, e aí que está o problema: “Ao invés de serem absorvidos pelo organismo, eles passam a fazer fermentação ali mesmo, pois quando as bactérias que já estão presentes no nosso corpo acessam a esses elementos, o usam para produzir energia. O resultado disso é a produção de gases, que levam a esse desconforto como conhecemos”.

Para reverter este quadro, Dani Borges recomenda reduzir ou retirar por pelo menos 60 dias os alimentos ricos em Fodmap. Alguns deles que fazem parte do dia a dia são: batata doce, brócolis, feijão, abacate, ervilha, grão de bico, maçã, melancia e pepino, por exemplo. Além destas comidas, a nutricionista também orienta a retirada de adoçantes e bebidas alcoólicas. “É importante lembrar que até algumas alergias respiratórias podem estar atreladas à sensibilidade da flora intestinal, então a melhora virá para outras partes do corpo também”, detalha. Somando-se a isso, ela observa que “os chás são excelentes meios para ajudar a lidar com isso. No caso, os recomendados são de gengibre, verde e melissa. Também o uso de probióticos é uma boa pedida nestes casos”, ressalta.

Mas atenção, todo cuidado é pouco, daí a importância de ter o suporte de um profissional que possa dar toda a orientação adequada, destaca Dani Borges: “Se você se identifica com sintomas como distensão abdominal, flatulência, má digestão, estomago estufado, por exemplo, procure um nutricionista para te ajudar a entender se você está com a sensibilidade à esses alimentos. Mas nada de iniciar a dieta sozinho, pois o protocolo low fodmap é uma estratégia de exclusão e, por isso, é mais restrita e não deve ser feita sem supervisão de uma pessoa adequada”, completa.

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