Ref. Vida própria à Ubatuba, de Anderson José Rodrigues (Tato), publicado em 17/02/2008. Discordo e vejo um pouco mais além. Enquanto não tivermos homens públicos honestos e que de fato queiram ver o progresso deste lugar, jamais nossa cidade terá vida própria. A alternância de governo, muitas vezes, não favorece em nada o município. Vícios legislativos e as espertezas de mau caráter acabam com qualquer possibilidade de crescimento do município. É o que vemos há anos. Para aqueles que o interesse primeiro não é o povo, pouco estão se importando, somente interessam os acordos políticos que os elegeram. Agora desfrutam. O povo, este sai fora, não os interessam mais. Afinal, a lei não os alcança em tempo e se forem alcançados, terão o suficiente para se sentirem bem e fizeram “muito amigos” que os tirarão do apuro. A cada quatro anos este episódio deprimente se repete. Lembram da gritaria quando um certo prefeito encaixou os funcionários do anterior? Pois é, já estava tudo no esquema e não sabíamos e assim será novamente. Afinal servimos apenas para votar, o resto é teatro. A maioria de nossos legisladores já está fora do prazo de validade, não mais atuam para o coletivo, somente em função do esquema em vigor. Num país que raciocina à novelas e BBBs, troca-se a dignidade do voto que pode mudar o futuro, por uma cesta básica, a receita do remédio, a conta vencida de água ou de luz, e principalmente, o favor do emprego, e depois se cala, pois pensa que deve. Na troca, só o momento importa, não pensa que o gesto afunda o futuro. Se o candidato não tem, tenhamos nós a dignidade de tentar mudar o que aí está. Só nós podemos mudar esta situação. Façamos uma averiguação do perfil de cada um dos que se apresentarem para um lugar de tanta dignidade. Maria Cruz mccancellier@yahoo.com.br
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