Planejar, pesquisar, conhecer o público alvo, saber o que realmente ele quer e precisa. Para quem desenvolve estratégias para empresas, os termos são comuns. Porém, novos para a maioria das entidades do Terceiro Setor. Mas a gestão para o desenvolvimento e monitoramento de uma boa atuação se torna cada vez mais imprescindível para manter as ONGs na direção de sua missão. É a competitividade social que exige o aprimoramento das técnicas de trabalho para corresponder às novas necessidades da sociedade e não perder a parceria do primeiro e segundo setor. Em virtude da demanda em profissionalização, é muito comum encontrar organizações apresentando problemas de falta de recursos para manter seus projetos e serviços. O pior é que em diversos casos, perde-se o foco do trabalho. Ao invés dos profissionais estarem empenhados em desenvolver ações sociais, estão preocupados em conseguir patrocinadores para pagar as contas do mês. E muitas vezes é nessas horas que a sociedade toma conhecimento da sua atuação. Pois assim os dirigentes procuram a mídia para pedir doações ao povo. Não se dão por conta que para conseguir a credibilidade da comunidade é preciso mantê-la informada sobre seus projetos, número de pessoas beneficiadas e engajadas. Para suprir esta carência em capacitação gerencial na atuação das ONGs e na execução de projetos sociais de empresas, cada vez mais se investe no estudo da gestão social através de cursos que auxiliam as entidades no desafio de planejar para além do dia de amanhã. Nota do Editor: Christiane Finger é jornalista, assessora de imprensa da Parceiros Voluntários de Caxias do Sul.
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