Cruzes! Fiquei pouco mais de um mês fora do ar, perdi muita coisa, tento por em dia a leitura de O Guaruçá, e percebo que bastou esse pouco tempo para que as coisas esquentassem muito, por aqui. Primeiro, um necessário registro de parabéns ao Moura e a todos os colaboradores, articulistas e leitores de O Guaruçá (recuso-me, é birra, a usar a contração "d’O Guaruçá"). Necessário porque o aniversário da revista eletrônica não pode passar em branco. Repito sempre que cheguei há pouco de fora e foi aqui, nestas páginas eletrônicas, que encontrei as informações mais elucidativas sobre Ubatuba, o paraíso a construir. Temos aqui, em O Guaruçá, um exemplo interessante de liberdade de manifestação do pensamento. A seção "Opinião" costuma opinar pela direita, algumas vezes a mais radical existente hoje. Privilégio do editor, do proprietário, estando presentes a liberdade de imprensa e a de empresa (são coisas diferentes). Mas há textos que destoam dessa linha de direita, em geral na seção "E-Mails à Redação", onde também está presente a liberdade de imprensa. Não digo, neste último caso, liberdade de empresa, porque os textos produzidos não são da empresa, cuja "liberdade" é... censurar. O Moura, se quisesse, poderia simplesmente não publicar qualquer coisa que destoasse da linha editorial de O Guaruçá. Mas publica. E isso não é pouco. Claro, há muito o que melhorar, sempre haverá, revistas (e qualquer atividade humana, afinal) jamais estarão inteiramente prontas. Mas é tema para outra reflexão, que o Moura sabe que qualquer dia farei. Hoje é dia de um sonoro "parabéns". Hoje? O sexto aniversário foi no 8 de Março dedicado às mulheres, mas isso é dizer pouco. Li nos arquivos que foi no dia 27 de outubro de 1997 que o editor disponibilizou, na Internet, acesso ao que chamou de "pretensioso Espaço Alternativo do Litoral Norte Paulista" e que, em 05 de maio de 1998, adquiriu o domínio "www.ubaweb.com". Para mim, tudo se confunde hoje com o nome O Guaruçá, que exige do Moura acordar cedo. É só acompanhar os horários das primeiras postagens de cada dia: às 5 da manhã, 6 da manhã. E depois, aproximadamente de hora em hora, até 18, 19 horas, uma matéria. Publicações online exigem dedicação e, certamente, sacrifício, reconheçamos. Há que ler, decidir, revisar, formatar, publicar, corrigir (às vezes, algum autor desligado, vejo-me no espelho, envia para publicação, descobre que errou e pede socorro ao editor), responder judicialmente, e, certamente, no fim do mês pagar as contas. Para nós, leitores, é tudo mais fácil. Fiquei cinco semanas sem ler? Nenhum problema. Basta, quando tiver tempo (e computador), clicar nas matérias passadas - e não precisarei acordar cedinho para isso. Cruzes! Foi nesses cliques que descobri as duas novas cruzes de cemitério, a Cruz Vermelha, a cruz pesada da Santa Casa, a cidade em pé de Guerra, o Guerra aguerrido e destemido que faz o contraponto às platitudes da mídia local, que coloca o prefeito Eduardo César na berlinda, o Dudu a quem já espinafrei nestas páginas eletrônicas. Não os conheço pessoalmente. Nem Moura, nem Guerra, nem Dudu, nem Eduardo (que é Souza, e não César, ave!), nem Rizzo, nem Solomon, nem Sayonara, nem, dentre tantos outros, o Grilo. Mas conheci pessoalmente, por uns cinco minutos, o Julinho, de quem sou leitor assíduo, porque com ele posso me informar, me educar, e rir muito com seu humor marcante. É também meu padrinho na tribo dos Bebe. Tudo isso, claro, graças a O Guaruçá. A quem agradeço e parabenizo. Nota do Editor: Elcio Machado (elciomachado@ubaweb.zzn.com), 55, é recém-ingresso na tribo dos Bebe, à espera de ser batizado como Elciobebe, caiçara em construção. Mantém o blog Exercícios de Cidadania (cidadania-e.blogspot.com).
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