Soçaite, Li aqui rápida menção à ausência dos portentosos transatlânticos de cruzeiro em Ubatuba. Talvez fosse apropriado dizer "ainda bem que não vieram". Foram três casos midiáticos, aqui no Brasil, nos últimos anos, de surtos de virose nos ditos cujos. No caso ocorrido nesta temporada de verão, por medida sanitária, um deles chegou a atracar em Búzios, mas seus passageiros e tripulantes foram impedidos de desembarcar. Aqui, talvez, quem sabe, desembarcariam em tapete vermelho. Hoje o problema aqui parece ser o rotavírus. No verão passado (lembram-se?) Ubatuba teve um surto de virose que entupiu o pronto-socorro da Santa Casa. Para saber um pouquinho mais sobre o vírus dos navios, o norovírus, vale a pena ler ’Fatos importantes sobre o “Norovírus” em navios de cruzeiro’ em português, o que diz o CDC - Centers for Disease Control and Prevention, órgão do governo dos EUA. No fim das contas, trata-se de conta de chegar, quanto aos grandes navios: qual a relação custo/benefício? Quanto custa trazê-los (e não se trata apenas de custos financeiros)? Quantas das nossas expectativas de benefícios se materializarão? E, afinal, temos Santa Casa, pronto-socorro, algo assim, para atender grande número de pessoas? Não tenho as respostas. Mas percebo que o tema está mais para factóide do que para atitudes sérias. Então, Soçaite, concordo com você: trata-se de propaganda enganosa. Elciobebe Nota do Editor: Elcio Machado (elciomachado@ubaweb.zzn.com), 55, é recém-ingresso na tribo dos Bebe, à espera de ser batizado como Elciobebe, caiçara em construção. Mantém o blog Exercícios de Cidadania (cidadania-e.blogspot.com).
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