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SEÇÃO
Crônicas
02/01/2011 - 13h04
Evite embrulhos
Beatriz Cruz
 

Pouquíssimas são minhas habilidades manuais. Todo mundo sabe que sofro só de pensar em pregar botões. Costurar e bordar, nem pensar. Nem aquela barrinha de crochê em pano de prato consegui aprender. No entanto, sou capaz de encapar muito bem livros e cadernos, embora essa atividade esteja em franco desuso, assim como escrever com letra bonita. E sei também fazer embrulho para presentes, de preferência sem usar a tesoura. Gosto de cortar o papel com as mãos, faço preguinhas, uso tiras de cor diferente, prego laçarotes... Meus embrulhos não são convencionais, porém ficam bonitos e agradam. Bem, mas isso tudo eu fazia, não faço mais e por um único motivo: praticidade.

Desde que apareceram esses saquinhos, antes em plástico colorido, agora de papel laminado, ficou muito fácil. Sem contar as caixas que podemos encontrar prontas, mas custam caro. Então criei um novo hábito. De vez em quando, fora da época das festas, compro saquinhos de tamanhos diferentes com estampas femininas, masculinas, infantis, ou completamente lisos, e guardo. Guardo também fitinhas e amarrilhos de presentes que eu mesma ganhei. Desse modo tenho sempre em casa, e a mão, os apetrechos necessários para embalar presentes, que utilizo durante todo o ano. Pois aniversários não faltam. Se for uma garrafa de vinho para um amigo, vai no saquinho prateado, amarrado com fita azul ou vermelha. Se for um porta-retratos para mulher, vai no saquinho florido, com laçarote dourado, verde claro, rosa-choque... E assim por diante...

No caso de uma ocasião especial, ou muito sofisticada, em que a embalagem deva tocar o coração ou chamar a atenção, recorro aos serviços de uma lojinha aqui na cidade. Lá se paga para fazer o embrulho. O freguês escolhe tudo, desde cores até as fitas. E sai feliz da vida!

Sempre que penso neste assunto, lembro do cartaz que há muito tempo vi numa loja: Não fazemos pacotes, para evitar embrulhos.


Nota da Autora: Dedico esse texto a Ana Bailune, que me inspirou com a sua crônica Embrulhada. Obrigada pelo presente, cara amiga!

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