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SEÇÃO
Governo
22/04/2004 - 07h21
50 moradias para a aldeia Boa Vista, em Ubatuba
 
 
Instituído primeiro Conselho dos Povos Indígenas do Estado de São Paulo.
 
Divulgação 
  Geraldo Alckmin, nesta quarta-feira, dia 21, no Parque da Água Branca.

Garantir o resgate e a preservação da identidade, cultura e tradição dos povos indígenas do Estado. Com estes objetivos, o governador Geraldo Alckmin empossou nesta quarta-feira, dia 21, no Parque da Água Branca, o Conselho Estadual dos Povos Indígenas e o Comitê Interestadual de Assuntos Indígenas.

Eles integram o Programa Qualidade de vida dos povos indígenas no Plano Plurianual (PPA) do Estado no quadriênio 2004/2007. Assinou também a autorização de construção de 160 moradias, sendo 110 na aldeia Morro da Saudade, em Parelheiros, Zona Sul da Capital, e 50 na aldeia Boa Vista, em Ubatuba. O investimento será da ordem de R$ 3,7 milhões e beneficiará 833 pessoas.

Alckmin disse que conselho é uma interface do Governo com a sociedade civil e as comunidades indígenas para discutir questões relativas aos índios. "Não adianta ter um conselho que não sai do papel, por isso também foi criado o comitê interestadual".

Ele explicou que esse comitê irá auxiliar na capacitação de professores, construção de escolas, atendimentos específicos na área de saúde, programas de geração de renda, como agricultura, agronegócio e artesanato, além da questão de demarcação de terras. Atualmente, cerca de 5 mil índios vivem no Estado de São Paulo. No Brasil chegam a mais de 500 mil.

O governador destacou a contribuição dos povos indígenas para formação da cidade de São Paulo. "Se não fosse o cacique Tibiriçá a apoiar o Padre Anchieta não sei se ele teria conseguido erigir no Pátio do Colégio o início da civilização paulistana." Ele lembrou a contribuição na alimentação e no uso de palavras como pamonha, carioca, caipira, além dos vocábulos que dão nome as cidades como Pindamonhangaba, que significa local se fabrica anzóis.

Durante a cerimônia, Alckmin assinou autorização para liberação de recursos e funcionários para colocar computadores nas 22 escolas indígenas do Estado. Segundo o secretário da Educação, Gabriel Chapeleta, até o segundo semestre deste ano todas as escolas já terão acesso à Internet. Segundo ele foi uma reivindicação dos próprios professores que estão fazendo capacitação em informática.

Alckmin disse que o Governo paulista já fez 22 escolas indígenas dentro das aldeias respeitando as culturas e características de cada uma. "Além disso é o único Estado que oferece qualificação, através de um convenio com a USP, para os professores de escolas indígenas". Essa parceria já formou 61 professores.

O secretário Chalita explicou que é um curso de formação universitária em Pedagogia onde se aprende um pouco sobre a própria cultura respeitando a identidade e o tipo de linguagem, além da língua portuguesa. "O Governo paulista está promovendo o intercâmbio entre alunos das escolas das cidade e das aldeias para estabelecer contato entre diversas culturas e respeito entre elas", explicou o secretário.

Para o cacique da aldeia Ribeirão Silveira, Adolfo Veramirim, que representou o conselho indígena, hoje é um dia muito importante, pois ao longo de muitos anos os índios vêm reivindicando seus direito. "Temos a questão da demarcação da terra, saúde, habitação e programas de desenvolvimento e subsistência e esperamos que o conselho em parceria com o Estado possa levar adiante essas reivindicações e fazer com que o índio faça cada vez mais parte da sociedade brasileira."

O governador ressaltou que o Instituto de Terras do Estado (Itesp) já fez demarcação de terras indígenas no Jaraguá, Zona Oeste da Capital, no Litoral e no Vale do Ribeira.

Durante o evento foi lançado o selo comemorativo em homenagem ao sertanista Orlando Villas Boas, grande pesquisador e historiador da cultura indígena, pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos.

Foi realizada uma exposição fotográfica "Olhares", de Vânia Delpoio, resultado de um encontro entre crianças da cidade e da Aldeia Piaçaguera, de etnia Guarani, localizada em Peruíbe, no Litoral do Estado.

Os índios entregaram ao governador um cocar que simboliza o estreitamento das relações com os indígenas e depois foi carregado por eles. No fim do evento, fizeram uma dança pela paz entre os povos com músicas típicas.

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