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E-mails à redação
30/03/2012 - 08h15
Aedes aegypti - o inseto de estimação de Ubatuba
Antenor Ricardo Benetti
 

Olá Sr. Luís Cláudio Marcondes de Toledo.

Grande parte do que foi escrito em sua carta à redação de O Guaruçá são verdades incontestáveis, porém no item 4º foi uma grande injustiça e uma inverdade o relatado por você.

4º Do mosquito da dengue que insiste em fazer moradia em Ubatuba e causar novas epidemias e continuar ceifando inúmeras vidas em nosso município.

No intuito de fazer críticas políticas, está ofendendo e desmerecendo um trabalho que pelo menos nos últimos 5 anos tem sido feito com a eficiência e pautado em normas técnicas, tanto que tem surtido efeito e temos colhido os resultados deste trabalho.

Quanto a fazer moradia em Ubatuba, gostaria de convidá-lo a trabalhar um dia em campo com nossos agentes e veria que os criadouros estão dentro de cada imóvel particular e ainda os que estão fora deles são fruto do descaso da população que lança os resíduos provenientes de seu consumo nas ruas, terrenos e rios. Não é justo uma crítica como a sua se este mosquito por sua forma de proliferação já está tomando parte da Europa e da América do Norte, com inúmeros casos já confirmados. Quantas novas epidemias o Sr. viu desde 2007 em Ubatuba? Quantas vidas foram "ceifadas" como o Sr. disse, além da fatalidade em 2007 da Sra. Carmem? Para tentar galgar um degrau político junto à sociedade e quem sabe até existir enquanto cidadãos não precisamos nos alicerçar em mentiras ou em argumentos vácuos. Se resta alguma dúvida quanto aos trabalhos realizados ou ainda caso queira acrescentar algo no que hoje realizamos, convido o Sr. para vir ao COEN Ubatuba e desde que haja amparo técnico e legal sua sugestão será acatada.

O que menos precisamos neste momento são críticas infundadas e desprovidas de verdades.

Esta resposta está pautada em minha convicção pessoal e a certeza de que embora seja minha obrigação, tenho, juntamente com os agentes de controle de endemias, realizado um bom trabalho com resultados técnicos computáveis.

O MOSQUITO NÃO INSISTE EM MORAR AQUI, NÓS (POPULAÇÃO) É QUE FIZEMOS DELE NOSSO INSETO DE ESTIMAÇÃO.

Antenor Ricardo Benetti - funcionário público municipal e cidadão
antenorbenetti@gmail.com

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