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Opinião
22/08/2013 - 07h00
7Ms na gestão pública
Faustino Vicente
 

Publicado pela imprensa e disponível na Internet, o nosso artigo – A bola e a escola - de março de 2011, faz referência “a voz rouca das ruas” que, embora aparentemente inaudível, ecoou com ensurdecedores decibéis nos gabinetes de todos os políticos do Brasil e nos quatro cantos do planeta.

A causa raiz das manifestações de junho, encontra-se no distanciamento da classe política em relação à sociedade civil, principalmente das necessidades básicas das pessoas de menor poder aquisitivo.

Mais do que fisicamente, parte dos políticos se afastaram mesmo, foi dos princípios da ética, da justiça, do bom senso e da igualdade social.

Noticiários sobre corrupção, impunidade e mordomias extensivas aos familiares de alguns políticos, aumentaram a indignação popular.

O fato, politicamente correto, de receber as lideranças dos manifestantes e reconhecer como legítimas as reivindicações, foi uma confissão explícita que a gestão pública não tem sido pró-ativa.

Objetivando estancar o “sangramento social” que escorria pelas principais avenidas do país, os governantes divulgaram medidas emergenciais que, sem debate prévio, provocaram reações das mais variadas vertentes.

Baixo crescimento do PIB, pressão inflacionária, Copa do Mundo e eleições de 2014, sinalizam “previsão atmosférica” que exigirá, da classe política, exemplar competência gerencial nos gastos públicos e conduta moral impecável.

Não nos iludamos, vivemos novos tempos.

A “oxigenação” da gestão pública somente provocará excelência nos serviços que disponibiliza se, obrigatoriamente, investir com eficácia em cada um dos fatores dos 7Ms; mercado (povo), mão-de-obra (servidores do público), método, material, máquinas (aparelhos e equipamentos), meio ambiente (infraestrutura) e melhoria continuada (avaliação de resultados).

O resgate da credibilidade passa pela reforma política, que deve ser executada pela sociedade civil e não pela classe política, decretando o fim da reeleição, sensível diminuição do número de parlamentares (federais, estaduais e municipais) e da profunda redução, das centenas de milhares de cargos comissionados espalhados pelo país.

Nas prefeituras, por exemplo, somente os secretários municipais deveriam ser comissionados.

Cargo eletivo deve ser missão... transitória.


Nota do Editor: Faustino Vicente (faustino.vicente@uol.com.br) é consultor de empresas e de órgãos públicos, professor e advogado em Jundiaí (Terra da Uva) – São Paulo.

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