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COLUNISTA
Alex Frederick
25/06/2014 - 14h02
Ubatuba Café – 25/06/14
 
 
Alex Frederick 

Bola, na filosofia

Futebol é muito simples: quem tem a bola ataca; quem não tem defende. Com esta frase Neném Prancha, filósofo do futebol, nascido no Rio de Janeiro e criado nas areias de Copacabana, definia em uma de suas célebres frases que o tornaram famoso, o futebol que se jogava nos anos 60/70 nos campos de pelada do Rio de Janeiro. Há outras, muitas outras.

De lá pra cá, obviamente, muita coisa mudou. Da simplicidade com que se tratava o mundo da bola, talvez tenha restado apenas a bola, que continua redonda. De resto, nada ficou no lugar.

Inventa-se de tudo em nome do progresso e da modernidade do velho esporte bretão, o que convenhamos, nem sempre é para o bem do velho esporte bretão.

Como exemplo dessas duvidosas modernidades, temos as mais novas invenções do futebol brasileiro que atendem pelos nomes de Paulinho, Daniel Alves, Marcelo, Hulk, Hernandes...

Pelo lado dos técnicos, que se formaram em escolas superiores com suas táticas mirabolantes, suas estratégias infalíveis e suas pranchetas, alguns se tornaram ótimos entregadores de camisas, outros se perderam no caminho.

O nosso valente técnico Felipe Escolari também colaborou e colabora para a modernidade do futebol brasileiro.

Chamado a agir numa hora difícil de uma partida igualmente difícil contra o México, Felipão tirou da cartola uma solução tão simples e inusitada até para os padrões do saudoso Neném Prancha, a troca de seis por meia dúzia. Ele trocou um centroavante por outro centroavante de iguais características, numa hora em que o time estava em franca desvantagem na partida e precisava de uma mexida em sua estrutura. Comparativamente, foi como se tivesse trocado o goleiro numa hora em que o time precisava fazer gols.

É sinal de que muito sofrimento ainda vem por aí.

E lembrando outra máxima do saudoso filósofo; a de que se macumba ganhasse jogo, campeonato baiano terminaria empatado, o jeito é rezarmos para o nosso mais moderno santo protetor, que intuitivamente confirma as palavras do velho filósofo com a simplicidade e o talento do seu futebol, ou seja, ataca quando tem a bola e defende quando não a tem.

Que os deuses do futebol estejam conosco.

Saravá São Neimar!


Nota do Editor: Alex Frederick Cortez Costa (fredcortez@uol.com.br) reside em Ubatuba desde 1996.
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