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COLUNISTA
Herbert Marques
18/05/2005 - 08h01
Normas para a prostituição
 
 

Tudo indica que o atual governo quer estabelecer normas para todos os comportamentos sociais deste país, certamente sob a ótica do PT, de luzes internacionais geradas por países como Cuba, Venezuela e poucos outros mais. É a preparação do totalitarismo, por enquanto um tanto quanto débil dado ao grau de liberalismo que nos encontramos, conquistado a duras penas depois de 20 anos de ditadura militar.

A última: O Ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini resolveu reeditar o Código Brasileiro de Ocupações, acrescentando nele as normas que devem ser estabelecidas para a prostituição.

O Ministério sugere 18 estratégias, como "demonstrar capacidade de persuasão, demonstrar capacidade de expressão gestual, demonstrar capacidade de realizar fantasias eróticas, agir com honestidade, demonstrar paciência, planejar o futuro, prestar solidariedade aos companheiros, ouvir atentamente (saber ouvir), demonstrar capacidade lúdica, respeitar o silêncio do cliente, demonstrar capacidade de comunicação em língua estrangeira, demonstrar ética profissional, manter sigilo profissional, respeitar código de não cortejar companheiros de colegas de trabalho, proporcionar prazer, cuidar da higiene pessoal, conquistar o cliente" além de "demonstrar sensualidade".

O ministério ainda sugere 12 tipos de "recursos de trabalho", ou "ferramentas mais importantes" que devem ser empregados por esses profissionais: "guarda-roupa de batalha, preservativo, cartões de visita, documentos de identificação, gel lubrificante à base de água, papel higiênico, lenços umedecidos, acessórios, maquilagem, álcool, (telefone) celular e agenda".

A declaração se refere à página do Ministério do Trabalho e Emprego, que no link Ocupações descreve o código 5198 como profissionais do sexo: garotos e garotas de programa, meretriz, messalina, michê, mulher da vida, prostituta e travesti. De acordo com a página do Ministério, profissionais do sexo são pessoas que "batalham programas sexuais em locais privados, vias públicas e garimpos; atendem e acompanham clientes homens e mulheres, de orientações sexuais diversas; administram orçamentos individuais e familiares; promovem a organização da categoria".

Estabelecidas essas normas e bem exercidas pelos mencionados profissionais do sexo, devidamente estimulados pelo Poder Público central, estaremos acrescentando um número razoável à estatística da geração de emprego, apregoada em campanha como da ordem de dez milhões de novos postos.

Este é o Lula e seu PT que merecemos.


Nota do Editor: Herbert José de Luna Marques [1939 - 2013], advogado militante em Ubatuba, SP.
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