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Terceiro Setor
15/12/2005 - 16h00
Projeto Arte que Liberta
Chico Maia - Pauta Social
 
Responsabilidade social, educação e sustentabilidade

Responsabilidade social, educação e sustentabilidade. Foi o que motivou a ONG Arte que Liberta a disponibilizar peças natalinas, de decoração e assessórios de moda com design concebido por mim e pela artesã Maytê Lopes e desenvolvidos por presidiários nas oficinas-atelier de artes e decoração instaladas dentro da penitenciária Lemos Brito de Salvador.

A aquisição desses "produtos sociais" é uma forma de colaboração, participação e estímulo às ações sociais do ProjAl, que tem impacto direto na melhoria das condições de vida da população carcerária, com ênfase no desenvolvimento social. Para viabilizar esse trabalho, o ProjAl conta com o patrocínio da Petrobras e se empenha na captação de recursos e doações junto à comunidade e empresas privadas.

Uma das políticas da Petrobras é contribuir com as ações do governo federal e da sociedade organizada, na luta pela inclusão social e no combate à fome e à miséria no Brasil. Através do Programa Petrobras Fome Zero, são priorizadas ações de responsabilidade social que contribuam para a capacitação e qualificação profissional de jovens e adultos, geração de emprego e renda, fortalecimento da cidadania e melhoria da qualidade de vida da população.

Segundo Rosemberg Pinto, coordenador regional de Comunicação Institucional da Petrobras no Nordeste, "o projeto Arte que Liberta está inserido nessas ações que contribuem para a melhoria da qualidade de vida da população. O Arte que Liberta promove a auto-estima dos presos e de seus familiares, socializa, humaniza e gera emprego e renda, abrindo perspectivas de futuro que viabilizam a inclusão social dos ex-detentos", declara.

Tal exemplo de cidadania deve ser seguido por outras empresas com a maior contribuição social que possa oferecer à comunidade em que está inserida. O projeto se propõe a criar um novo modelo de cidadania participativa, estimulando o público passivo a se engajar em alguma causa digna, que possa contribuir para uma sociedade mais justa e sadia. Queremos evitar o conformismo que não valoriza situações de mudança, informando a população carcerária que alguma atitude está sendo tomada por atores sociais para modificar o quadro de relacionamento entre a sociedade, o empresariado e os sentenciados.

O campo de ação desse projeto é amplo. Mais de 40 famílias de detentos estão sendo beneficiadas, tendo já participado mais de 200 presidiários. Com a comercialização desses produtos cada preso recebe um salário mensal equivalente a 75% do salário mínimo, sendo 25% encaminhado para um fundo, que ele pode sacar, quando obtiver a liberdade.

Além de atuar na realização pessoal, na integração social e na ressocialização de presos e suas famílias, o projeto Arte que Liberta também apóia projetos para o desenvolvimento humano e incentiva o aperfeiçoamento profissional do detento, que, a cada três dias trabalhados tem sua pena diminuída em um dia, além de dar a oportunidade de aprender uma profissão para sua inclusão social.

Mais informações: artequeliberta@terra.com.br e (0**11) 3045-6136 e 7251-9738.


Nota do Editor: Chico Maia é artista plástico e diretor da ONG Arte que Liberta.

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