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Ano 1 - Nº 13 - Ubatuba, 18 de Outubro de 1998 |
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· Objetos voadores mal identificados Roberto C. P. Júnior rcpj@sol.com.br Vivemos os Últimos Anos do Juízo Final - Livro Eletrônico
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Com relação ao segundo grupo de fenômenos estranhos, o das "naves alienígenas", o diagnóstico é mais simples, pois só há duas causas possíveis para isso, capazes de abduzir ingênuos e incautos: mentira deslavada ou fantasia desbragada. Só quem desconhece por completo as leis da Criação (e até mesmo as leis da física) pode imaginar que seres de outros planetas estejam agora sobrevoando sorrateiramente a Terra, oriundos de galáxias distantes, ou do futuro, ou ainda do além, que são as três possibilidades consideradas por quem dispõe de tempo para gastar nessas coisas. Claro que é uma presunção infinita imaginar que apenas este nosso pequeno planeta seja habitado. Não são poucos, felizmente, os cientistas que crêem na existência de vida extraterrestre, pois o mais elementar cálculo de probabilidade demonstra a insustentabilidade dessa concepção pueril e egocêntrica, de que a vida é um milagre restrito à Terra. Contudo, não é possível aos habitantes de cada planeta realizar visitas de cortesia entre si em naves espaciais. Também a idéia comumente difundida sobre a aparência de seres extraterrestres, como sendo humanóides verdes, de cabeças grandes e olhos amendoados, e ainda outras semelhantes aberrações anatômicas, é, naturalmente, apenas mais um produto dessa doença incurável e contagiosa chamada fantasia humana. Ela, a fantasia, induz as pessoas a acreditar em absurdos desse tipo, enquanto que o intelecto, indissoluvelmente atado à matéria, já há muito se encarregou de extinguir nelas o verdadeiro saber sobre os seres da natureza, os enteais - estes sim de existência real - exilando-os para longe, para o reino das mitologias, das lendas e dos contos de fadas. Em relação ao aspecto dos habitantes de outros mundos, o ser humano de hoje crê firmemente nas configurações distorcidas geradas pela sua fantasia delirante, e (ironia das ironias) taxa de fantasia o saber sobre a existência dos seres da natureza aqui na própria Terra, apenas porque perdeu, por culpa própria, a capacidade de vê-los e interagir com eles. Milhões de planetas são, sim, habitados. Mas habitados por seres humanos como nós. A forma humana, a da criatura surgida segundo a imagem do seu Criador, é a mesma por toda a parte. E nós, terráqueos, poderíamos até estabelecer contato com habitantes de outros planetas, se apenas nos tivéssemos desenvolvido de modo certo. Não desenvolvimento tecnológico, mas espiritual. As pessoas que se ocupam com a astronomia, por exemplo, poderiam hoje ter chegado ao ponto de poder entrar conscientemente em contato com esses seres humanos de fora da Terra, que como nós também são seres espirituais. Unicamente o espírito vivo é capaz de transpor as imensuráveis distâncias do universo material, não a técnica morta e pesada, que mal consegue fazer um jipinho rodar alguns míseros centímetros ali em Marte, que está colado à Terra em termos astronômicos. Contudo, a possibilidade de contato espiritual com seres de outros planetas, assim como muitas outras coisas mais, está completamente vedada a esta humanidade terrena, que por vontade própria comprimiu o âmbito do seu desenvolvimento, o mais que pôde, dentro dos estreitíssimos limites da matéria. O ser humano da época atual não pode formar uma idéia, absolutamente, do quanto ele se restringiu, do quanto ele perdeu ao se manietar incondicionalmente à matéria perecível. Primeiro ele fechou para si os portais do Paraíso, depois perdeu o conhecimento que tinha dos seres da natureza, e por último se isolou totalmente no universo, envolvendo o planeta numa redoma escura que o mantém inacessível a qualquer influência mais elevada. A imagem acalentada por muitos, de naves partindo da Terra para cruzar o cosmos em missões de exploração ou colonização, é apenas um tímido resquício do anseio inconsciente de espíritos sufocados pelo raciocínio. Seres atrofiados por si mesmos, que só conseguem ainda vislumbrar como progresso a subida de foguetes... e não mais a ascensão do próprio espírito.
![]() Respostas: 1 - A sombra. / 2 - Dívidas. / 3 - De coração. / 4 - Quando está devendo até a peruca que comprou. / 5 - Comida. / 6 - A planta do pé.
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Ano 1 - Nº 13 - Ubatuba, 18 de Outubro de 1998 |
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