· Quando os pais dos atletas atrapalham suas carreiras
Ralph Luiz de Carvalho Solera Soares
rsolera@ubaweb.com
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Um dos grandes problemas que os jovens atletas enfrentam no duro e árduo caminho que leva ao profissionalismo, é, acreditem, a tutela dos próprios pais.
Isso significa que os pais atrapalham o desenvolvimento do atleta? Sim. Quase sempre. Segundo dados levantados recentemente em uma pesquisa da NBA nos Estados Unidos, todos os anos milhares de jovens talentos simplesmente se perdem no caminho que os levaria ao profissionalismo, e a principal razão apontada foi a pressão psicológica exaustiva, causada pelos pais, familiares e técnicos.
Essa pressão, apontada na pesquisa, é a incansável cobrança por resultados. O atleta, que deveria apenas ter a cabeça nos treinos, não consegue se livrar do peso da culpa. Culpa essa que ele sente por seus pais estarem investindo dinheiro, por seus técnicos estarem despendendo forças e tempo no seu processo de aprendizagem e, no final, ele disputa uma competição e perde. A pressão começa a aumentar quando os resultados passam a ser cobrados verbalmente. O atleta se vê obrigado a vencer, vencer e somente vencer. As derrotas começam a ser cada vez mais doloridas, a rotina de treinos deixa de dar prazer ao atleta, e passa a ser uma tortura, fonte de angústia e cobranças. E esse cotidiano continua piorando até que, enfim, o atleta opta por prestar um vestibular e cursar uma faculdade, ao invés de seguir na carreira esportiva.
Existe ainda outro tipo de problema freqüente causado pelos pais dos jovens desportistas. É quando eles, primeiro informalmente, depois oficialmente, assumem o comando dos treinos. É um problema comum, que quase todo técnico enfrenta mais cedo ou mais tarde: ele descobre um rapaz promissor e passa a intensificar os seus treinos. Mais tarde, o rapaz ganha um campeonato ou se sobressai em algum torneio importante e resolve levar a modalidade a sério. Ao mesmo tempo que as horas de treino aumentam, proporcionalmente, aumenta também a "vigília" dos pais em cima do filho. Eles passam a acompanhar com mais freqüência os treinos, passam a assistir os filhos nas competições, depois, quando começam a conhecer melhor o esporte praticado pelo filho, já se acham "doutores" no assunto e é nessa época que começam os palpites nos treinos.
Quando a situação chega a esse ponto, pouca coisa pode ser feita. Em pouco tempo o pai deixa de simplesmente dar palpites nos treinos e passa a querer comandá-los. Depois, assume a função de técnico, dizendo ao filho como ele deve treinar. Conseqüentemente, aumentam também as cobranças por resultados, e aí o processo descrito acima se desenrola com rapidez, culminando no fim de mais uma carreira que poderia ter sido de sucesso.
O que os pais dos atletas não conseguem enxergar é que, apesar deles conhecerem o esporte, isso não chega nem aos pés do preparo que o verdadeiro técnico tem. Normalmente, dois anos acompanhando os filhos nas competições são o suficiente para tornar os pais do atleta em especialistas na modalidade, o suficiente para questionarem os métodos do técnico, palpitarem nos treinos e até forçarem as coisas a saírem como eles querem. Mas eles devem ficar de fora. Devem deixar os técnicos, absolutamente mais preparados e capacitados, trabalharem em paz, sem perturbação ou interferência. Se pelo menos a maioria dos pais deixassem que os técnicos comandassem 100% os treinos, muitos jovens talentos não abandonariam o esporte todos os anos. 
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