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Ano 2 - Nº 14 - Ubatuba, 15 de Novembro de 1998 |
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· Sopa de letras indigesta Aládio Teixeira Leite Filho articulista@ubaweb.com
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Nesta perspectiva, modestamente apontamos como sugestão, que os departamentos responsáveis pela política de liberação de licenças para extração de saibro, areia e similares, tais como: DPRN, CETESB, DNPM e outros mais que por ventura existam, sejam unificados e suas exigências formais e deliberações sejam expedidas a um só tempo, facilitando a vida de quem se habilita a exercer a atividade e, mais ainda, achamos que toda esta questão ambiental, deveria ser a principio arbitrada em primeira instância pelo município, que deveria contar com um departamento que, aliás está em vias de ser criado aqui em Ubatuba, uma secretaria de meio-ambiente municipal, órgão que poderia vir a ficar responsável no que tange à regulamentação e fiscalização da atividade de extração de areia, saibro... nos limites territoriais do município, sendo que, por sua vez, o Estado faria a fiscalização do tipo exercido por exemplo, pelo Tribunal de Contas na área das finanças, só que neste caso, a fiscalização seria naturalmente voltada para a atuação do executivo na área ambiental. O Governo Federal, por sua vez, na seqüência, monitoraria o Estado, acabando com a confusão que atualmente vem se estabelecendo no referido setor, tendo como conseqüência final, asfixiciação econômica e social para os municípios, como o que no momento ocorre aqui em Ubatuba. Nesse sentido é bom nos reportarmos ao ilustre professor Milton Santos da USP, quando diz em seu livro Globalização e Meio Científico o seguinte: "A mediação interessada, tantas vezes interesseira, na mídia, conduz, não raro, a doutorização da linguagem, necessária para ampliar o seu crédito, e a falsidade do discurso, destinado a ensombrecer o entendimento. O discurso do meio ambiente é carregado dessas tintas, exagerando certos aspectos em detrimento de outros, mas sobretudo, mutilando o conjunto. Se antes a Natureza podia criar o medo que cria uma Natureza que atende interesses imediatos e falsos onde a Natureza é apresentada como se fosse o Todo. É a mídia o grande veículo desse processo ameaçador da integridade dos homens. Virtualmente possível, pelo uso adequado de tantos e tão sofisticados recursos técnicos, a percepção é mutilada, quando a mídia julga necessário, através do sensacional e do medo, captar a atenção. Muitos movimentos ecológicos, cevados pela mídia destroem,, mutilam ou reprimem a Natureza."
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Ano 2 - Nº 14 - Ubatuba, 15 de Novembro de 1998 |
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