O pessoal de operação, é treinado e credenciado por entidade mundial de mergulho, tendo uma grande experiência de terra e mar. As estações de recarga de cilindros são rigorosas na qualidade do ar que os mergulhadores respiram.

Os equipamentos são importados, sempre revisados e com manutenção semanal e atualizados anualmente para que seja prestado o melhor atendimento para quem procura nossos serviços na região.

São aproximadamente 200 mergulhadores que semanalmente visitam nossa cidade para conhecer nossa costa e ilhas, chegando esse número a 400 em alta temporada. Em toda a história de operação de turismo de mergulho em nossa cidade nunca tivemos acidentes com mergulhadores.

A maioria das operadoras estão instaladas próximas ao centro da cidade onde encontra o maior número de hotéis, restaurantes, lojas e atrações noturnas.

Nossa costa é uma das mais ricas em vida marinha, com uma enorme variedade de peixes e até um parque marinho que é a Ilha Anchieta, onde você encontra tartarugas, arraias, golfinhos e com um pouco de sorte até baleias.

Tudo isso está "quase" perfeito para quem vêm utilizar os nossos serviços. "Quase!"

Ubatuba peca por apenas uma coisa que atualmente está afastando mergulhadores de nossa cidade. Um píer para atracação das embarcações e operação de mergulho.

O único que temos, que é chamado do Píer da Sardinha, localizado no final do Itaguá (Ponta Grossa), está em precárias condições, não é apropriado para mergulho, não tem infra-estrutura, nem água, luz ou qualquer apoio de serviços.

Hoje ele é dividido entre todas as embarcações que utilizam a Enseada de Ubatuba, pescadores de linha que encontram lá um dos melhores pontos para pesca e todas as pessoas que gostam de aproveitar o mar na forma de pulos e saltos ornamentais pela altura proporcionada pelo píer.

Um belo e atrativo ponto turístico do local, se tivesse espaço para tudo sem riscos de acidentes. Mas não tem espaço suficiente nem para uma coisa nem outra.

É uma vergonha para nossa cidade que foi por muito tempo porto de entrada de inúmeros produtos para todo o Vale do Paraíba.

Sei que estamos em fase de transição para um gerenciamento costeiro de toda a costa do Estado de São Paulo, mas também sei que isso é muito demorado e até ser concretizado provavelmente estaremos sem píer.

Perdemos mergulhadores para cidades vizinhas, perdem os hotéis, restaurantes, bares, donos de embarcações, lojas e toda a cidade, direta ou indiretamente que de uma forma ou de outra ficam sem uma fatia do turismo de mergulho e atividades subaquáticas o ano inteiro. Espero que nossas autoridades olhem um pouco para esse lado para que Ubatuba não seja uma cidade "de costas para o mar".