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Ano 2 - Nº 19 - Ubatuba, 18 de Abril de 1999 |
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· A náutica, o prefeito de Ubatuba e algo mais Ricardo Faria holy@ubaweb.com
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mar e tudo que vier do mar é bem-vindo. Aliás a História da Cidade veio do mar e temos que resgatá-la. Sobre as escolinhas municipais de vela para a iniciação das crianças: uma idéia louvável. Inclusive já tivemos isso realizado no passado pelo comodoro José de Magalhães, do Tamoios Iate Clube. É necessário voltar a implantar as escolinhas para que a cidade de Ubatuba se transforme e mantenha uma ligação mais profunda com o mar. Essa é justamente a intenção a partir de setembro, vai depender dos acertos, a partir do novo direcionamento da Comtur. Então podemos dizer que o prefeito de Ubatuba Zizinho Vigneron é um prefeito a serviço da náutica? Sem dúvida nenhuma, acho que é uma atividade extremamente importante." Ler uma entrevista dessa e saber que ela foi realizada no Saco da Ribeira, com o próprio prefeito municipal deve animar não somente o pessoal ligado ao turismo náutico mas a população no geral. Aproveitamos para lembrar ao prefeito municipal (presumindo ser do seu conhecimento) que o píer do Saco da Ribeira sob administração estadual deixa muito a desejar e não é de hoje. A começar pela inexistência de rede de tratamento de esgotos para servir os próprios banheiros sob administração estadual. Cadê a CETESB? Ressalte-se que os serviços prestados pelos funcionários públicos estão muito aquém do exigido pelos proprietários de embarcações, os famosos geradores de empregos. Uma sugestão apresentada constantemente pelos usuários seria a privatização. Porque não fazê-la? E a Ilha Anchieta? É justo ficar como está? É parte ou não do território municipal? Um absurdo concordar com a ocupação de toda a Ilha Anchieta, ou dos Porcos como queiram, por meia dúzia que lá fazem o que bem entendem em nome de uma bandeira preservacionista discutível. E nos cobram ingressos para uma simples visita. Colocam capivaras, tiram capivaras, o projeto Tamar, vem verba internacional, um modesto restaurante com pouco funcionamento, um alojamento para visitantes e por aí vai. Falar da Ilha Anchieta e sua verdadeira história vai mexer com muita gente. Embora o povo ubatubense e brasileiro tenha o sagrado direito de tomar conhecimento dos fatos. Bom... isso certamente, mais dia ou menos dia, a História registrará, pelo que parece em breve. O que realmente interessa é como fica o município de Ubatuba em relação a Ilha Anchieta. É fundamental, essencial que a administração municipal assuma aquela área e faça dali um território de uso coletivo. Um projeto que envolva um balneário em moldes internacionais para que se alavanque definitivamente a indústria do turismo local, com a presença de investidores locais, nacionais e de onde queiram vir. É preciso dar um basta às iniciativas estatais através de determinadas pessoas que somente beneficiam uma minoria em detrimento da comunidade. É urgente colocar nas cabeças dos funcionários públicos, embora organizados numa ONG qualquer, que estão a serviço da sociedade, não são nossos patrões e muito menos possuem escritura pública de qualquer parte desse território brasileiro, mormente da Ilha Anchieta. A nobre função do serviço público deve ser exercida com zelo e probidade, jamais deixando margem para dúvidas. É miseravelmente o que nos sentimos no direito de exigir já que os altos ou baixos salários, não importa, são pagos pelo nosso bolso, pelo suor de nossos rostos. O contribuinte está bem cansado de conversa mole, ideologias, filosofias, papos furados etc. Quer trabalho inteligente, profissional e dedicado que justifique os ganhos mensais. Quem com isso não concorda procure outra coisa a fazer, deixe de atrapalhar a vida do cidadão que luta para o sustento próprio e da família o que não anda fácil. O funcionário público tem por obrigação entender bem isso. Caso contrário, já não haverá razão para o termos a nosso serviço e muito menos ainda agüentar as queixas de salários baixos, até atrasados. Essa mesmo é que não!
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Ano 2 - Nº 19 - Ubatuba, 18 de Abril de 1999 |
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