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COLUNISTA
Deusdith Velloso
18/01/2008 - 05h43
O outro lado do medo
 
 

Tudo na vida tem dois lados. Esta afirmação está fundamentada em uma lei natural da Física. A Luz e a Sombra. Não existe luz sem sombra. Essas Leis não mudam. Existem várias outras Leis Naturais que também não mudam. As Leis naturais não são feitas por nós, elas existem. Os pesquisadores apenas as identificam. Portanto o medo também tem o seu lado positivo. O segredo é identificá-lo e usar a nossa inteligência para superá-lo. Isto vai depender da nossa capacidade e da nossa perseverança.

Outro sentimento importante para a nossa vida é o bom senso. Ele vai fazer com que a atitude tomada seja a menos prejudicial dentro da situação difícil em que nos encontramos. Quando agimos com bom senso medimos e pesamos os prós e os contras e decidimos depois da reflexão. O medo bloqueia o nosso raciocínio e decide sem reflexão.

Agora vamos conversar um pouco sobre o primeiro assunto que tratava do medo como pior conselheiro e agora o outro lado do medo. Vamos olhar um pouco para a nossa história. A história do nosso País.

O Brasil viveu, ao longo dos seus 500 anos de história política, vários regimes. Tivemos primeiramente, o período Colonial, depois Império, e depois uma grande mistura de República com Ditaduras Civis e Militares e atualmente a Democracia. Aqui é importante lembrar um velho ditado popular "O uso do cachimbo é que faz a boca torta." Porque esta lembrança?

Caros leitores, se vivemos, cinco séculos de regimes autoritários é obvio que a nossa Democracia está repleta de vícios provenientes destes períodos. Estes vícios se expressam nas várias formas de poder.

O poder político e o poder econômico são os mais utilizados para gerar a corrupção e a impunidade. Quando ambos se juntam, com este objetivo, acontece tudo que a imprensa brasileira vem noticiando sem nada resultar de concreto. Esta junção viciada de poderes que gera a corrupção e a impunidade, é um câncer que vem corroendo o nosso País.

Algumas formas de vencer o medo e o medo do poder é realizando trabalhos como os que falei no primeiro texto. Trabalhos que fortaleçam a nossa identidade e a nossa cidadania. Portanto, o medo nunca deve ser nosso conselheiro. Precisamos identificá-lo para superá-lo. Para podermos tirar partido dele é preciso vê-lo como um desafio e buscarmos a sua superação.

Nas próximas conversas poderemos falar sobre a Educação e a sua relação com todas estas questões abordadas.

Vamos iniciar 2008 com algo além do desejo de um Feliz ano Novo. Iniciaremos este ano com um gesto a mais.


Nota do Editor: Deusdith Bueno Velloso, nascida em Ubatuba, é professora aposentada, formada em Letras e Pedagogia e Mestre em Comunicação Social.
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