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Televisão
18/11/2006 - 13h19
O futuro da TV será pessoal
 
 

A personalização e a interatividade serão os principais impulsionadores da TV móvel, segundo um relatório encomendado pela Nokia e realizado pela Drª Shani Orgad, da London School of Economics (LSE). O relatório, intitulado “This Box Was Made for Walking” (Essa caixa foi feita para andar), examina o impacto futuro da TV móvel nos setores de radiodifusão e da propaganda.

O relatório prevê que a introdução e adoção da TV móvel em longo prazo levará a uma experiência mais pessoal e privada de TV do que a radiodifusão tradicional, o que terá grandes implicações para usuários, provedores de conteúdo e anunciantes. Os usuários poderão receber conteúdo em qualquer horário e lugar, além de escolher o que é mais relevante para eles e até criar e carregar seu próprio conteúdo de televisão. Já os provedores de conteúdo e anunciantes poderão fazer suas ofertas sob medida, direcionadas de modo mais específico ao usuário.

"Para que a TV móvel torne-se mais do que apenas televisão em movimento, ela terá de melhorar os canais e programas já existentes, além das formas pelas quais as pessoas assistem à TV e utilizam a Internet atualmente", disse a Drª Shani Orgad. "A TV móvel se tornará uma experiência de multimídia, com ênfase na personalização, interatividade e no conteúdo gerado pelo usuário".

"Estamos entrando em uma nova era para a televisão, a da TV pessoal e do consumo de vídeos", disse Harri Männistö, Diretor da divisão Multimedia da Nokia. "Este relatório da LSE destaca as oportunidades para radiodifusores e anunciantes nessa nova era."

De acordo com o relatório, a tendência atual de conteúdo gerado pelo usuário, como demonstrado pelo crescimento fenomenal do YouTube, será um recurso-chave para a TV móvel. À medida que os consumidores utilizam cada vez mais seus dispositivos móveis para criar conteúdo de vídeo, novas plataformas de transmissão surgirão para distribuir este conteúdo a outros usuários. Com 30% de sua programação gerada pelo usuário, o canal Current TV, dos Estados Unidos, é um bom indicador do futuro.

Introdução do anúncio de cinco segundos

Drª Orgad analisou o impacto da TV móvel no setor de propaganda, para o qual prevê novas oportunidades, pois será capaz de direcionar seu conteúdo de maneira mais objetiva e interativa com públicos-alvo. Com a TV móvel, os anunciantes poderão enviar suas mensagens com precisão aos usuários, em níveis muito específicos, impossíveis para a TV tradicional, e com índices de sucesso mais altos que aqueles alcançados pela Internet.

O relatório também revela que os anunciantes estão atualmente experimentando anúncios de cinco e sete segundos, mais adequados para a “cultura de petiscos” da audiência da TV móvel.

O que as pessoas assistirão?

O relatório prevê que a programação da TV móvel será uma combinação entre o conteúdo original da televisão tradicional e o novo, feito especificamente para a audiência móvel.

Acredita-se que os gêneros e programas mais populares na TV móvel serão notícias, entretenimento (novelas, reality shows, comédias, animação), esportes, música e programas infantis. Sobretudo, o conteúdo será feito sob medida, tendo o telespectador móvel em mente:

· Boletins noticiosos curtos e concisos;

· Interatividade com o usuário nas tramas de reality shows e programas de jogos;

· Crescente importância do conteúdo gerado pelo usuário;

· Novos formatos de distribuição: na China, por exemplo, o filme Kung Fu Hustle foi dividido em dez segmentos para a TV móvel.

Novo conteúdo de TV

A experiência de assistir à TV móvel também deve estimular o surgimento de novos formatos de programação. Entre eles estão:

"Cabeças falantes" e closes - devido ao tamanho reduzido da tela, precisarão focar para que os telespectadores possam assistir aos closes e ver os detalhes, em vez de capturar uma tela mais ampla;

“Conteúdo de petisco” - o conteúdo da TV móvel terá de ser adequado ao “petiscar”;

Mobisódios - mobisódios são episódios fragmentados e pequenos feitos para TV móvel, apresentando porções muito curtas de conteúdo para os telespectadores em movimento;

Espetáculo visual - os programas precisarão destacar o espetáculo visual em vez da narrativa convencional e deverão ser orientados à imagem;

Conteúdo local - o conteúdo deve ser relevante para o "aqui e agora" dos telespectadores.

Novos horários nobres

Segundo o relatório, com a TV móvel os radiodifusores deverão observar um novo horário nobre, no meio do dia. A conclusão é apoiada por testes feitos na Europa que revelaram intenso uso da TV móvel durante o dia, além dos horários mais tradicionais da manhã e noturno.

This Box Was Made For Walking foi escrito pela Drª Shani Orgad, do Departamento de Mídia e Comunicações da London School of Economics, com base em uma revisão da literatura existente, análise de estudos de consumidores de TV móvel, entrevistas com especialistas em televisão, mídia móvel, propaganda e outros meios e no comparecimento a eventos do setor.

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