Primeiro acontece algo de divino
um gostar natural, uma forte atração.
Ai que bom! Ai que bom!
Começam as ações, interações, trocas,
proximidade, calor...
atirar-se ao precipício não dá,
a consciência da realidade não permite!
Os medos acumulados, as distâncias impostas
afastam e ferem corações sensíveis.
Ai como a paixão dói!
Porque não podemos tratar com respeito
o bem divino que recebemos?
Esse gostar espontâneo, de alma para alma,
de espírito para espírito?
Ver no outro, alguém que lhe dê a mão,
o ombro, o silêncio...
Não é caro, não custa nada...
Interessar-se pelo outro...
Como vai você? Como vai seu momento?
Posso ajudar em alguma coisa?
Tudo isso brota somente em um coração
que sabe amar!