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NATUREZA
Mata Atlântica - Flora
 
 
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    GuapuruvuFotografia

    Nome científico: Schizolobium parahyba
    Família: Leguminosae-Caesalpinoideae

    • Ocorrência: ocorre na Mata Atlântica desde o Pará até Santa Catarina.
    • Ecologia da planta: planta comum na Mata Atlântica, caducifolia, heliófita (pioneira), ocorre ao longo dos rios e planícies aluviais. Tem preferência pelo clima quente e úmido e é dispersada pelo principalmente pelo vento (annemocoria).
    • Importância: ornamental e madeireira.
    • Propriedades: atualmente a madeira é utilizada para recheio de compensados e na fabricação de caixas. É uma espécie pioneira muito utilizada na recuperação de áreas degradadas.
    • Cultivo: colocar as sementes para germinarem após quebra de dormência em solo areno-argiloso diretamente nos sacos plásticos, ou em substratos específicos em tubetes 35mm. A emergência ocorre em 5-20 dias. O plantio das mudas no campo se faz após 3 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 12m a 30 metros de altura, apresenta folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento, com 40-60 folhiolos por pina, os frutos em forma de vagem alada com apenas 1 a 2 sementes.
    • Fenologia: floresce nos meses de setembro a outubro, seus frutos amadurecem de dezembro a janeiro.
    • Outras informações: atualmente tem sido muito procurada como árvore ornamental e de valor histórico-cultural.

    ImbaúbaFotografia

    Nome científico: Cecropia pachystachya
    Família: Cecropiaceae

    • Ocorrência: em quase todos os estados brasileiros.
    • Importância: ornamental, medicinal e ecológica.
    • Ecologia da planta: espécie pioneira de grande dispersão, heliófita e seletiva higrófita, planta comum na Mata Atlântica, ocorre ao longo dos rios e planícies aluviais. Tem preferência pelo clima quente e úmido; suas sementes são dispersadas principalmente por animais e pássaros (zoocoria e ornintocoria). Dentro de seu caule, em simbiose, vive uma espécie de formiga.
    • Propriedades: é muito utilizada em recuperação de áreas degradadas como espécie pioneira; de suas folhas se faz um xarope para asma e bronquite; seus frutos são apreciados por bicho preguiça e pássaros.
    • Cultivo: colocar as sementes para germinarem sob sombreamento de 50%, diretamente nos sacos plásticos, ou em substratos específicos em tubetes 30mm. A emergência ocorre em 20-30 dias. O plantio das mudas no campo se faz após 5 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 4 a 7 metros de altura, apresenta folhas subovais-arredondadas lobadas, com face ventral verde e a dorsal alvo-cinéreo.
    • Fenologia: floresce nos meses de setembro a outubro, seus frutos amadurecem de maio a julho.
    • Outras informações: seu tronco é utilizado para a construção de jangadas, sua casca pode ser utilizada pela indústria do curtume e ainda fornece fibra para estopa e fabricação de corda. Só recentemente teve o uso paisagístico expandido. Existem outras 4 espécies de cecrópias de difícil identificação.

    Ipê-amareloFotografia

    Nome científico: Tabebuia chrysotricha
    Família: Bignoniaceae

    • Ocorrência: ocorre em toda a Mata Atlântica nos estados da Bahia até Santa Catarina.
    • Ecologia da planta: trata-se de uma espécie heliófita (secundária inicial); decídua (isto é, perdem suas folhas em uma época do ano); ocorre em floresta pluvial abertas ou em campos; a dispersão das sementes se dá pelo vento (annemocoria); gosta de clima quente e úmido e solo bem drenado.
    • Importância: ornamental e madeireira.
    • Propriedades: árvore ornamental indicada para arborização urbana (devido ao seu pequeno porte e aspecto paisagístico), sua madeira é utilizada em construções pesadas, estruturas externas, tacos de bilhar e assoalhos.
    • Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em solo arenoso rico em húmus, as sementes germinam em 8-15 dias e devem ser tranferidas para os sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 5 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 5 a 15 metros de altura; caducifolia, possui folhas digitadas, compostas por 5 folíolos oblongos, ásperos e coriáceos; possui inflorescência em panículas terminais com flores amarelas grandes e vistosas; os frutos tem a forma capsular seco, as sementes são aladas.
    • Fenologia: floresce nos meses de agosto a setembro, os frutos amadurecem em setembro.
    • Outras informações: é referida como "Árvore Nacional" devido a sua ocorrência por quase todo o Brasil e ao belíssimo contraste verde e amarelo, quando florida.

    JacarandáFotografia

    Nome científico: Platymiscium floribundum
    Família: Leguminosae-papilionoideae

    • Ocorrência: Rio de Janeiro até Santa Catarina na floresta pluvial Atlântica.
    • Importância: madeireira e ornamental.
    • Ecologia da planta: é uma espécie de interior de floresta densa, portanto esciófita, seletiva higrofita (isto é, prefere lugares próximos aos rios ou pouco drenados); perenifolia (que não perdem as folhas); ocorre principalmente em florestas primárias densas; a dispersão das sementes se dá pelo vento (annemocoria); gosta de clima úmido em todo tipo de solo.
    • Propriedades: possui a madeira pesada, muito resistente, sua madeira é utilizada em construções, marcenaria, entalhe, móveis, cabos de ferramentas além de outros usos; a árvore é muito exuberante sendo utilizada em paisagismo de áreas verdes.
    • Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em solo rico em húmus, as sementes germinam em 8-15 dias e devem ser semeadas diretamente nos sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 10 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 10 a 30 metros de altura; tem casca rugosa. As folhas são compostas pinadas, 5-7 foliolos, oblongo-lanceoladas.
    • Fenologia: floresce nos meses de março-abril, os frutos amadurecem em outubro-dezembro.

    Jequitibá-rosaFotografia

    Nome científico: Cariniana legalis
    Família: Lecytidaceae

    • Ocorrência: ocorre principalmente nos estados do Sudeste, do Espírito Santo ao Paraná em toda a Mata Atlântica.
    • Importância: madeireira e ornamental.
    • Ecologia da planta: é uma espécie heliófita (secundária inicial); semi-decídua (isto é, perdem parte de suas folhas em uma época do ano); ocorre em florestas latifoliadas semidecíduas; a dispersão das sementes se dá pelo vento (annemocoria); gosta de clima quente e úmido em todo tipo de solo, desde que bem drenado.
    • Propriedades: árvore de interesse madeireiro, sua madeira é utilizada em construções, marcenaria, entalhe, móveis além de outros usos; a árvore é muito exuberante sendo utilizada em paisagismo de parques e praças.
    • Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em solo rico em húmus, as sementes germinam em 12-20 dias e devem ser tranferidas para os sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 6 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 20 a 40 metros de altura; tem casca grossa rugosa. As folhas são membranáceas, lisas, lanceoladas. Fornece inflorescência terminais com flores pequenas, brancas; o fruto é do tipo cápsula oblonga, em forma de caximbo.
    • Fenologia: floresce nos meses de dezembro a fevereiro, os frutos amadurecem em agosto-setembro.
    • Outras informações: é tida como a árvore mais alta das florestas brasileiras.

    Manacá-da-serraFotografia

    Nome científico: Tibouchina mutabilis
    Família: Melastomataceae

    • Ocorrência: ocorre do Espirito Santo ao Rio Grande do Sul em toda a Mata Atlântica.
    • Importância: madeira e ornamental.
    • Ecologia da planta: é uma espécie heliofita, pioneira, ocorre principalmente em floresta pluvial Atlântica; a dispersão das sementes se dá pelo vento (annemocoria); gosta de clima quente e úmido. Espécie comum em matas secundárias, principalmente nas serras da Mata Atlântica.
    • Propriedades: árvore de interesse ornamental, sua madeira, ainda que mole, é utilizada em construções internas. Sua principal utilidade é servir como espécie pioneira na recuperação de áreas degradadas de Mata Atlântica.
    • Cultivo: as sementes são minúsculas, germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob material orgânico em sombreamento de 50%. As mudas devem ser transplantadas para os sacos plásticos ou em tubetes 30mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 6 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 7-15 metros de altura; as folhas possuem forma lanceolada, aveludada em ambas as superfícies, rigidas de 8-10 cm de comprimento por 3-4 cm de largura. Suas flores são de coloração que vão do violeta ao branco.
    • Fenologia: floresce nos meses de novembro a fevereiro, os frutos amadurecem de fevereiro a março.
    • Outras informações: é uma das espécies pioneiras de maior abundância em formações secundárias da Mata Atlântica
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    Palmito-juçaraFotografia

    Nome científico: Euterpe edulis
    Família: Palmae

    • Ocorrência: ocorre do sul da Bahia ao Rio Grande do Sul em toda a Mata Atlântica.
    • Importância: comestível e ornamental.
    • Ecologia da planta: é uma espécie esciófita; mesófita ou higrófita (vive em ambiente úmido) ocorre em floresta pluvial Atlântica; a dispersão das sementes se dá por pássaros (ornitocoria); gosta de clima quente e úmido, na bacia do Paraná ocorre nas formações vegetais higrofitas principalmente em matas ciliares.
    • Propriedades: árvore de interesse na exploração do palmito, sua madeira pode ser utilizada, desde que em ambiente seco, muito dura e resistente; tem sido utilizada em paisagismo, mas seu uso principal se dá em áreas de plantio monocultural, visando a exploração comercial do palmito.
    • Cultivo: as sementes germinam logo que os frutos se abrem e inicia-se a dispersão, devem ser colocadas sob sombreamento de 50% em serragem ou solo rico em húmus, as sementes germinam irregularmente por um período de 7-40 dias. As mudas devem ser transplantadas para os sacos plásticos ou em tubetes 40mm; estão prontas para serem plantadas no campo em 5 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 10-15 metros de altura; com estirpe de 10-20 cm de diâmetro, regularmente anelado. As folhas pinatipartidas tem 1,0-1,5 metros; fornece frutos do tipo drupa elíptica arredondado.
    • Fenologia: floresce nos meses de setembro a dezembro, os frutos amadurecem de abril a agosto.
    • Outras informações: o palmito-juçara tem sido explorado com fins comerciais há muito tempo, no interior do estado de São Paulo encontra-se extinto em florestas naturais. É necessário incentivar as áreas de plantio, e não consumir produtos frutos de exploração predatória.

    Pau-ferroFotografia

    Nome científico: Caesalpineae ferrea
    Família: Leguminosae-Caesalpinoideae

    • Ocorrência: nos estados do Piauí até São Paulo na floresta pluvial da Mata Atlântica.
    • Importância: ornamental e madeireira.
    • Ecologia da planta: planta comum na Mata Atlântica, semidecídua, heliófita (secundária inicial), ocorre ao longo dos rios e planícies aluviais. Tem preferência pelo clima quente e úmido e é dispersada principalmente por animais, pequenos roedores (zoocoria).
    • Propriedades: é muito utilizada em paisagismo ao longo de estradas e caminhos sinuosos, atualmente a madeira é utilizada para construção civil como caibros e suportes. É uma espécie secundária indicada na recuperação de áreas degradadas.
    • Cultivo: colocar as sementes para germinarem após quebra de dormência em solo areno-argiloso sob sombreamento de 50%, diretamente nos sacos plásticos, ou em substratos específicos em tubetes 35mm. A emergência ocorre em 20-30 dias. O plantio das mudas no campo se faz após 5 meses.
    • Descrição botânica: árvore de 20 a 30 metros de altura, apresenta tronco liso descamante; possui folhas compostas bipinadas com 12 folíolos por pina.
    • Fenologia: floresce nos meses de novembro a fevereiro, seus frutos amadurecem de julho a setembro.
    • Outras informações: é muito comum em São Paulo, onde foi amplamente utilizada em paisagismo.
    FONTE
    Fundação SOS Mata Atlântica
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