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COLUNISTA
Nazarethe Fonseca
12/06/2007 - 15h01
Dia dos Namorados
 
 

Nós dois não temos muito tempo, mas gostamos demais de estar juntos. O tempo nos foge por entre os dedos quando tudo o que desejamos é ficar e trocar mais um beijo. Quando ele me abraça saio literalmente do chão, ele é alto. E mesmo assim ele é meu menino e eu sua menina.

Há diferenças e problemas, mas sabemos contornar, dar voltas e achar o lugar, a causa, a resposta. Conquistou-me de um modo manso e eu sequer notei. Era um grande amigo e se tornou meu amor, mas a amizade ainda prevalece e quando as divergências surgem é para a amizade que apelamos e tudo volta à paz.

Seu sorriso é encantador e quando fala baixinho parece que nasceu para mudar minha vida. Dias atrás fingi que ele não existia e tudo que restou do meu mundo foi o vazio de sua ausência.

Chorei, lamentei, refleti silenciosamente que nada dura para sempre, mas que seja eterno enquanto dure. Aprender a valorizar o pouco que se tem e o muito que virá dentro da esperança dos que se amam.

Nascemos e morremos sozinhos, mas para viver precisamos estar com alguém para nos sentirmos de algum modo completos.

Nós dois não temos muito tempo, mas gostamos demais de estar juntos. E o tempo aprende a se moldar para que encontremos o equilíbrio, o beijo, o toque, o momento certo. Entendemos que o amor é uma dádiva, e um brinquedo perigoso, o bolo e não a cobertura. A chuva e não o chuvisco. Ele tudo muda, tudo transforma e modifica. Constrói e destrói, eleva e rebaixa. Melhor deixá-lo vir sozinho, sem artifícios. Pois se modificado vira nitroglicerina.

Distância não existe, os problemas irão passar um a um, as pessoas e até mesmo o Dia dos Namorados. Mas o que sentimos permanece. O amor deve crescer e se multiplicar para que a alma aprenda e evolua no caminho do bem e da tolerância. Amar é o dom de doar a si mesmo um pouco a cada novo dia.

Feliz Dia dos Namorados.


Nota do Editor: Nazarethe Fonseca é jornalista e escritora.
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