Algum dia você parou para pensar e se perguntou: até aonde a minha mão alcança? Certamente que em sã consciência não, mas geralmente “apagar incêndios” em diversas situações do cotidiano, sejam elas pessoais ou profissionais é o que mais tenho visto ocorrer com as pessoas. Bem, “policiar” o limite de alcance de suas mãos, certamente evitará que você roube a cena de um bombeiro! Por exemplo, uma empresa designa funções a seus profissionais e elas têm de ser realizadas como se fossem uma engrenagem, porém, se um dente desta engrenagem se romper, o que fazer? Apagar incêndios? Infelizmente no cotidiano é assim, o que não deveria. Por exemplo, um profissional de vendas tem as contas de seus clientes para atender, metas a cumprir, atender a necessidade desses clientes, mas com um porém, somente até aonde a mão deste profissional alcançar. Em determinada situação o profissional de vendas realizou negociações junto a seus clientes, mas por um motivo ou outro a empresa não entregou o produto, logicamente que a responsabilidade do profissional de vendas é cobrar os responsáveis dos setores competentes, pois isto se trata de pós-venda, mas somente até aonde a mão do profissional alcançar, ou seja, este profissional não terá como produzir o produto faltante, pois isto é com a produção, entregar o produto é com a transportadora, a nota fiscal e o boleto de pagamento são com o faturamento e assim por diante. Enfim, podemos fazer até aonde nossa mão alcançar, não estou querendo dizer para sair por aí dizendo aquela frase feita: “já fiz a minha parte”, pois todos em uma empresa estão envolvidos, o que quero dizer é que se sua mão não alcançar e você tentar ultrapassar o farol vermelho, irá se indispor com seus clientes internos e acabará não atendendo a necessidade dos seus clientes externos. Portanto, pense nisso, que se a sua mão não alcançar, não ultrapasse, tente resolver de forma democrática e terá sucesso. Aumente a sua exposição na empresa, mas cuidado com a superexposição que poderá lhe trazer indisposições como falei anteriormente. Invista em seus relacionamentos dentro da empresa, pergunte sempre o motivo das ocorrências para estar ciente das situações e poder contorná-las e ouça com atenção e interesse que assim sua mão cada vez irá alcançar mais e melhor. Portanto, pergunte-se sempre: Até aonde minha mão alcança?
Nota do Editor: Norberto Kovacevick é Coordenador de Vendas, Palestrante e Professor em Vendas.
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