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COLUNISTA
Mariza Taguada
02/04/2009 - 17h07
O tratamento cortês
 
 

Como educadora e amante do conhecimento procuro analisar as coisas as quais vivo, vejo e ouço no dia-a-dia sob a perspectiva do aprender e do conscientizar. Tipo: para não marcar bobeira! Diante desse mundo novo (o tal do século XXI, da Era de Aquário, lembram-se?) que tomou feições tão violentas, destrutivas e bestializadas, sou como o beija-flor da história que faz sua parte para mudar esse rumo. A humanidade precisa orientar-se na direção do Bem para evoluir. Do bem de si, de todos, do planeta e do universo porque (alô, alôo!) tudo está interligado! O bem de um é o bem de todos e o mal de um é o mal de todos, quer queiram quer não! Uma ideologia que direciona todas as ações para o benefício de poucos causa tudo o que vemos em casa, na casa do vizinho, no país, e no mundo todo.

No campo da educação informal tenho observado um fator que dificulta em muito o aproveitamento das oportunidades de sucesso e de evolução das pessoas. É a falta de tratamento cortês! Tipo: tratar bem, com carinho, com paciência, com respeito, com gentileza o outro, seja ele uma criança, um irmão, um parente, um amigo, um conhecido ou um desconhecido. Seja ele um ser humano, um animal ou uma planta. Seja ele um objeto, seu ou não. Seja uma idéia ou uma crença, algo concreto ou abstrato, igual ou diferente. Tudo no mundo merece ser tratado com respeito. Isso não quer dizer ser tolerante com o incorreto pois todos sabem o que é certo e o que é errado!

Esse negócio de tratar o outro “com casca e tudo”, com muitos palavrões e xingamentos, gritos e tapas, vai minando até as relações mais próximas, impedindo a criação e o fortalecimento dos laços afetivos. Bem que podia ter uma campanha em massa para incentivar a gentileza no nosso país porque como bem disse o filósofo: “Gentileza gera gentileza!”


Nota do Editor: Mariza Taguada, professora de profissão e artista de coração, é paulistana e moradora de Ubatuba (SP) desde os velhos tempos.
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